domingo, 3 de julho de 2011

PASSAGEIRA SE FERE EM VOO E TAM É MULTADA

Não deve ser fácil para um tripulante impedir, em pleno voo, que um passageiro se encaminhe para o banheiro, em caso de necessidade.Mais fácil é conseguir que,durante uma turbulência, os passageiros permaneçam sentados com os cintos de segurança afivelados.
Por esta segunda suposta omissão a Tam foi condenada em primeira instância a pagar uma indenização de 40 salários mínimos a uma passageiras que, com outros 20 viajantes, se feriu a bordo de um voo da empresa procedente de Miami, 15 minutos antes do pouso em Guarulhos.Foi uma senhora de 75 anos que mais se feriu no voo JJ8095 de 25 de maio de 2009,sendo arremessada contra o teto do avião e sofrendo fraturas no fêmur e em duas vértebras.Como consequência ela ficou 22 dias internadas e passou seis meses em "home care".
A juíza de São Paulo que analisou o ocorrido e condenou a Tam a pagar os 40 salários mínimos, aceitou a alegação de que as companhias aéreas não dão avisos suficientes para alertar os viajantes sobre os riscos de não manter os cintos afivelados durante todo o voo , e a passageira já afirmou através de seu advogado que acha insuficiente o valor de R$ 21.800 da indenização e que vai recorrer.Parece que quando correu a turbulência ela estava se levantando para ir ao banheiro e não teve tempo para afivelar o cinto enquanto ocorria uma queda brusca da aeronave.Outros 9 passageiros também se machucaram, mas sem gravidade, e estão aguardando a conclusão da ação da principal vítima para também apresentarem à Tam o seu pedido de indenização.
Segundo a Anac é impossível manter os passageiros sentados e usando o cinto durante toda a viagem, em particular nos  voos longos, sendo efetivamente obrigatório ter os cintos afivelados nas decolagens,pousos e durante as turbulências.Mas o problema é prever o momento em que subitamente a aeronave perde altura, no inicio de alguns tipos de turbulências.

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