sábado, 30 de abril de 2011

FUTURO DOS AEROPORTOS E INICIATIVA PRIVADA

O texto de hoje do site Aeroconsult é dedicado à nova situação em que se encontra o programa de reestruturação do plano governamental que visa dotar os principais aeroportos do país de capacidade adequada ao movimento de passageiros previsto a partir de 2014, quando será realizada no Brasil a Copa do Mundo de Futebol. Reportamos que a pesquisa realizada pelo Ipea e pelo Sindicato das empresas aéreas,Snea, tem causado grande preocupação por ter evidenciado que o atraso na execução das obras parece indicar que a maioria dos aeroportos não estará nas datas prevista pelo programa nas condições de capacidade desejadas.Mas há mais um motivo de preocupação pois segundo cálculos mais apurados, também se as obras fossem totalmente executadas, haveria uma falta de capacidade oferecida enorme : uma diferença de cerca de 70 milhões de passageiros para serem atendidos.De fato nas previsões do Snea a previsão inicial de que se repetiria em 2014 o movimento anual de 155 milhões de passageiros registrado em 2010 subiu para mais de 225 milhões.E as obras programadas visam possibilitar que no ano da Copa os aeroportos nacionais possam atender sem transtornos um número de passageiros próximo do potencial total do ano passado,que foram muito mal atendidos, inclusive pelos atrasos e cancelamentos seguidos.
Agora são aguardados entre os meses de maio e julho, os editais que em sequência estarão oferecendo concessões nos aeroportos de Guarulhos,Brasília,Campinas,Confins e Galeão, abertos à participação da iniciativa privada, restrita porém às obras de ampliação dos terminais, sem previsão de que haja a sucessiva exploração deles, que pertence à Infraero, que terá um investimento governamental de R$ 3,987 bilhões.Na prática, investindo em novos terminais de embarque,novas pistas, reforma internas e externas (para adequar o sistema viário) os interessados terão o direito de explorar comercialmente, em contrapartida , as lojas dos aeroportos, recebendo os respectivos alugueis.
Faltando mais detalhes sobre os contratos, haveria ainda algumas dúvidas sobre se as condições propostas pelo governo poderão interessar a iniciativa privada, que obviamente deverá calcular se os 25 anos de concessão lhes proporcionarão os lucros esperados.Isso parece possível nos primeiros cinco aeroportos já designados, mas poderá ser algo diferente quando se tratar de aeroportos menores.
Entretanto, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, Anac, alguns aeroportos poderão ter também terminais exclusivos de uma companhia aérea, se já possuírem outro centro de embarque e desembarque  a disposição das demais empresas.As regras desse projeto ainda não foram definidas, mas é evidente que a sua realização dependerá, também, da disponibilidade de espaço para esse terminal exclusivo e da concordância de parte das aéreas interessadas em permitir que sua eventual capacidade ociosa seja repassada a empresas concorrentes.Entre as companhias que demonstraram interesse em analisar os futuros detalhes de concessão desses terminais exclusivos estão a Azul, a Tam e, em escala menor, a Gol.

NOVAS MEDIDAS A FAVOR DOS PASSAGEIROS: NOS EUA

O Departamento de Transportes ,DOT, dos Estados Unidos divulgou na semana passada novas medidas de proteção para os passageiros que utilizam os transportes aéreos.O secretário do Dot , ao comentar com a imprensa os motivos do novo "aperto" às empresas aéreas disse :"Os passageiros das empresas aéreas tem o direito de receber um tratamento correto".E acrescentou : "E´uma questão de bom senso exigir que se uma companhia perdeu a sua bagagem ou se você não foi embarcado porque mais assentos haviam sido vendidos nesse voo, haja compensação pelo dano sofrido".Deve ser observado que as mudanças estavam sendo discutidas desde junho de 2010 e que haviam sido recebido com restrições pelas empresas aéreas, em particular pelas internacionais.A IATA havia definido as mudanças "uma intervenção sem precedentes nos negócios das companhias  que operam nos Estados Unidos e uma violação da Convenção de Chicago".
Os dois pontos mais importantes das novas "regulations" estão relacionados :1) com o prazo de atraso permitido nos embarques em pista de passageiros de voos nacionais em aeronaves de empresas internacionais estrangeiras, que passou  para 4 horas, ou seja uma hora a mais em comparação com o prazo concedido nessa operação às empresas domésticas.Após esse prazo a aeronave estrangeira terá a obrigação de voltar ao "gate"; 2) o segundo ponto foca a indenização mínima a ser oferecida aos passageiros objetos de recusa de embarque pela empresa em quaisquer voos, por falta de assento, devido ao "overbooking", que foi elevada de US$ 400/US$ 800 para US$ 650/US$ 1.300 , valores esses que serão atualizados automaticamente de acordo com a inflação. Outras normas se referem ao reembolso das taxas cobradas pelas bagagens perdidas ou atrasadas; proíbem que depois do passageiro ter efetuada a compra seja mudada a tarifa, inclusive se ela é devida ao aumento do combustível ;determinam exigências para a publicidade de tarifas online; permitem ao usuário de manter a tarifa do momento da reserva ou de cancelar o pedido por "at least" 24 horas sem ter que pagar qualquer multa.    
A Air Transport Association dos EUA, em declarações de seu presidente, apoiou as medidas do DOT para melhorar sempre o relacionamento entre empresas e usuários e garantiu que seus associados "adotarão as novas regras com toda a eficiência possível".Da mesma maneira, o presidente da Airport Council Internacional - North America declarou que " essas mudanças são mais que bem-vindas".
Com certeza, no Brasil ,dentro das oportunas medidas que estão alterando o enfoque político das concessões agora oferecidas a investidores privados para que participem da reestruturação dos aeroportos do país,haverá a revisão das normas que regulam as relações entre as empresas aéreas e os passageiros, em condições operacionais normais ou quando por atrasos, cancelamentos ou overbookings os planos de viagem do usuário são alterados ou prejudicados.Nesse contexto deverão ser fixadas indenizações adequadas, inclusive em dinheiro, para pronto pagamento.Atualmente, numa rápida analise de casos de perdas de embarque registrados e multados ,que se encontram no site da Anac, verificamos demoras de até alguns anos para que a denúncia do passageiro e a aplicação de uma indenização de parte da Agência sejam oficializadas : após tudo  isso as multas à aérea variam entre R$ 4.000 e R$ 7.000 a favor do passageiro que  foi submetido a todo tipo de transtorno por ter perdido o embarque reservado. E ainda haverá a possibilidade de recurso de parte da empresa aérea.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Real Santander: Atualizacao.

 

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domingo, 24 de abril de 2011

AEROPORTOS EM CRISE TERÃO CAPITAIS PRIVADOS

Parece que a política incompetente da Infraero está com os dias contados.Mas foram necessárias décadas para que o governo descobrisse que nenhum político pode se improvisar presidente de uma entidade que deve gerir  67 aeroportos , sem levar toda a estrutura do setor à crise atual.Crise, diga-se de passagem, evidenciada em toda a sua gravidade somente após que o país assumiu a responsabilidade de organizar dois eventos internacionais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas e descobriu que não estava em condição de atender o intenso tráfego aéreo aguardado para 2014 e 2016.
Reagindo ao atraso, a Anac acabou de anunciar que no começo de maio deverá ser publicado o edital  que abre à iniciativa privada a concessão de aeroporto nacionais, permitindo os investimentos necessários para que se tornem eficientes e entregando-os a gerentes capazes.A importante decisão aguardava a aprovação das regras de concessão pelo Tribunal de Contas da União, depois de discussões que se estenderam ao longo de três anos: finalmente elas se encerraram na semana passada. Todavia ainda falta indicar quais serão os aeroportos que se beneficiarão com  a participação do capital privado e os detalhes da forma de concorrência.Há a previsão que além de alguns dos 67 aeroportos que pertencem ao gerenciamento da Infraero, outros aeroportos menores essenciais para o crescimento da aviação comercial deverão ser abertos às concessões, exigindo  investimentos estimados em R$ 2,4 bilhões, que poderão incluir também verbas federais.

VIAGENS AÉREAS MAIS CARAS NÃO AFASTAM PASSAGEIROS

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,IBGE,informam que a média de aumentos dos preços das passagens aéreas que cobrem rotas das principais capitais do país chegou a 50% nos últimos 12 
meses.Em particular, as saídas de Belo Horizonte ficaram até  65% mais caras; as de São  Paulo aumentaram 56,26%, de Curitiba 56,17% e do Rio 48,16%. Mas as empresas facilitam a compra, parcelando as tarifas e muitos novos usuários não resistem à tentação : em particular os que supostamente pertenciam à chamada classe C, que englobava quase 100 milhões de pessoas e que atualmente - segundo analistas que não revelam como fizeram seus cálculos - teria evoluído em parte para a classe B. Faltam dados certos para uma avaliação precisa de quantos milhões foram beneficiados pelo upgrading, mas não haveria duvida de que se trata  de números próximos de 15% .E os que decidiram gozar o prazer de uma viagem aérea doméstica o fizeram aproveitando as facilidades de parcelamento do valor do bilhete, que vão das 10 mensalidades da Azul às 36 da Gol e da Webjet, até as 48 da Tam.
No segmento internacional, devido à grande concorrência e à progressiva redução da taxa de câmbio do dólar, as tarifas em reais ficaram até mais baratas, apesar de leves aumentos no preço cobrado em moedas estrangeiras.Oficialmente esses reajustes decorrem da alta do preço do querosene de aviação, que a Petrobrás elevou de 28% no primeiro quadrimestre deste ano. 
O lado preocupante do aumento do número de viajantes está no fato que a estrutura da maioria dos aeroportos nacionais não consegue crescer acompanhando a demanda: as previsões são de que somente  o Galeão e Santos Dumont estarão dispondo ainda por alguns anos de uma capacidade adequada às exigências do tráfego que embarca no Rio de Janeiro.Os em situação mais precária, com  deficits de capacidade que poderão chegar a 45% são os aeroportos de Vitória (cuja demanda cresce junto com as descobertas de petróleo do chamado pré-sal ) e de Guarulhos, em São Paulo.

REAL: Banco Santander (Brasil) S.A.

 

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sábado, 23 de abril de 2011

BUSCA DO AF 447 NA FASE MAIS EMOCIONANTE

Air France e Airbus  continuam acreditando que, desta vez, poderão resolver todas as dúvidas que existem em relação à causa do desastre que em 2009 causou a morte de 228 pessoas. Na quarta tentativa e à custa de milhões de euros, chegaram a identificar os destroços do A330 a cerca de 3.900 metros de profundidade numa área do Oceano Atlântico situada a cerca de 1.100 quilômetro do litoral de Recife.
Esse nova operação, suspensa no dia 8, foi reiniciada na sexta-feira 22 de abril , quando saiu do Senegal um navio especial, dotado de equipamentos técnicos de última geração e de câmara frigorífera. O equipamento é necessário para levantar da profundeza das aguas as peças da aeronave; a câmara frigorífera para conservar os corpos que eventualmente serão içados , se o peso das aguas,a mudança de temperatura e a longa permanência no fundo do Atlântico permitirem resgata-los em condição que pelo menos permita a identificação.O corpos estariam concentrados numa ampla parte da fuselagem, mas pelo que foi visto nas imagens tiradas pelos três submarinos robôs empregados na operação, não há meio de descobrir o seu real estado de conservação.
E há ainda a procura das caixas-pretas, que poderão ser encontradas se não se destacaram da cauda do Airbus. Mas em caso positivo haverá ainda a espera para verificar suas condições, pois a longa permanência na agua poderia ter destruído todas as gravações .Assim o drama está chegando ao seu ato final: dramático, imprevisível,trazendo mais emoções para quem já sofreu muito pela perda de entes queridos.

POLÊMICA ENTRE GOVERNO E IPEA SOBRE AEROPORTOS

Na semana passada publicamos informações pessimistas sobre a conclusão das obras na maioria dos aeroportos, divulgadas oficialmente pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).O estudo afirmava que 9 dos treze aeroportos que estão sendo reformados para atenderem o tráfego que está sendo previsto em ocasião da Copa 2014 de Futebol não estarão prontos em tempo para esse evento.
O texto, redigido por dois pesquisadores do Ipea, cita os aeroportos de Porto Alegre,Confins,Cuiabá, Guarulhos, Campinas,Salvador,Manaus Fortaleza e Brasília como os que não conseguirão resolver todos os problemas estruturais que exigiram as suas reformas.
A reação veio diretamente de Brasília, por intermédio dos ministros Gilberto Carvalho (da secretaria- geral da Presidência)e Miriam Belchior, do Planejamento: eles basicamente atribuíram as afirmações à fantasia dos dois pesquisadores e fizeram questão de esclarecer que o texto não representa nem o ponto de vista do Ipea nem aquele do governo.Essas posições não convenceram a opinião pública, pois é notório que, para circular, um documento oficial como o Estudo sobre Aeroportos precisava da autorização da diretoria do Ipea.Mas ficou claro que há algo que ainda não caminha como deveria nesses projetos de reforma dos aeroportos. Da mesma maneira é evidente que a reação dos ministros foi motivada pela preocupação que essas informações  complicassem  ainda mais as relações entre a FIFA e a Confederação Brasileira de Futebol que assumiu a responsabilidade de realizar a Copa e garantiu que em 2014 tudo estaria 100% nos Estádios e nos Aeroportos das  cidades-sede do evento mundial..

BRINCANDO COM A INTERNET

Os leitores vão encontrar, após esta postagem, duas ou três páginas que se inseriram no blog contra a vontade deste redator . Na primeira página há uma comunicação do Banco Santander, com o qual não temos o menor relacionamento,e a seguir vem uma notícia importante, sobre a decisão do governo de autorizar o aumento do capital estrangeiro nas empresas aéreas, passando do atual 20% para 49%, sem esperar que a decisão seja oficializada pelo Parlamento.Só que a notícia , que não tem a nossa redação mas veio em sua versão original emitida pela Agência do governo,  aparece em letras muito grandes e é repetida duas vezes, das quais a primeira não é completa.Contra vontade deixamos este material no blog , pois para elimina-lo deveria ser realizada uma operação complicada que poderia prejudicar os outros textos.
Quem lida com a internet bem sabe que podem surgir surpresas na elaboração do material Word que é divulgado eletrônicamente.Pela primeira vez tivemos dois desses casos.Pedimos desculpas por suas involuntárias aparicões em nosso blog.

ANAC CONTRA OS PILOTOS DA EXCELAIR

Joseph Lepore e Jan Paul Paladino são os pilotos que, em setembro de 2006 ,estavam no comando do jato da ExcelAir que colidiu parcialmente com o Boeing da Gol, provocando a caída do avião brasileiro na selva amazônica e a  morte de 154 pessoas.Após quase cinco anos a acusação da Justiça Brasileira aos dois americanos , considerados responsáveis pelo desastre, principalmente por ter desligado o transponder, que é o aparelho que normalmente detecta a presença de outras aeronaves na  mesma rota, foi agora endossada pela Agência Nacional de Aviação Civil,Anac, que emitiu contra eles e contra a empresa aérea norte-americana ExcelAir 3 autos de infração.No texto a Anac assinala a falha dos dois pilotos, ao preencherem o plano de voo com dados inexatos e estende a culpa do ocorrido à empresa aérea, por ter permitido que eles voassem sem ter a autorização para voar em RVSM , ou seja com espaço aéreo vertical reduzido. A Anac não discute outros detalhes técnicos, nem entra no mérito de reconhecidas falhas de parte das torres de controles que deviam acompanhar a operação e não descobriram em tempo que o jato da ExcelAir e o Boeing da Gol estavam voando na mesma altura e em sentido oposto.
Os pilotos terão 20 dias, até sexta-feira próxima,para se manifestar sobre a acusação, que foi enviada em cópia também à Federal Aviation Adminstration,FAA, à qual compete aplicar a exigência da Anac de que eles tenham seus brevês cassados e sejam presos quando chegar a sentença do processo criminal.
Até agora o ponto de vista dos Estados Unidos sobre o acontecido não estava coincidindo com aquele do Brasil, tanto que ao voltarem a seu país os pilotos foram recebidos como heróis, por ter conseguido aterrissar com o pequeno jato, após a colisão, e se salvar junto com o jornalista que se encontrava a bordo e que mais tarde apoiou totalmente as afirmações dos pilotos, que atribuem ao desencontro das informações vindas dos controles aéreos a maior responsabilidade pelo desastre e negam que estivessem operando com o transponder desligado.
Por isso, até agora Lepore e Paladino continuam voando: um como piloto da ExcelAir, outro da American Airlines.

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

MP permite aumento do capital estrangeiro em companhias aéreas Para aumentar a frota brasileira de aviões e até fazer das empresas parceiras nos investimentos da infraestrutura aeroportuária, o Planalto patrocinou um acordo que vai apressar a votação para autorizar o aumento de 20% para 49% do capital estrangeiro nas companhias aéreas. Em vez de insistir na aprovação do projeto de lei que tramita na Câmara desde dezembro de 2009, o governo vai fazer uma emenda na medida provisória (MP) 527/2011 que já está no plenário e cria a Secretaria de Aviação Civil. A emenda é de autoria do deputado Carlos Eduardo Cadoca (PSC-PE) e já foi incluída na tramitação da MP 527, a 15.ª na fila de votação da Câmara. O presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que vai retomar a votação das MPs na volta do feriadão da Semana Santa. A emenda de Cadoca altera o artigo 181 do Código Brasileiro de Aeronáutica, estabelecendo que pelo menos 51% de capital com direito a voto das aéreas estejam em mãos de brasileiros. Hoje esse porcentual é de 80%. A ampliação do capital estrangeiro é vista pelo governo como forma de capitalizar as companhias nacionais. Elas enfrentam uma demanda crescente e precisam aumentar a frota. Para técnicos do governo, a permissão de 49% de capital estrangeiro será uma mudança de paradigma. Com a capitalização das empresas e ampliação dos investimentos, os serviços aumentarão e crescerá a concorrência, com benefícios ao usuário. A entrada de mais recursos estrangeiros nas empresas aéreas poderá ainda ampliar o número de rotas, atendendo c

Para aumentar a frota brasileira de aviões e até fazer das empresas parceiras nos investimentos da infraestrutura aeroportuária, o Planalto patrocinou um acordo que vai apressar a votação para autorizar o aumento de 20% para 49% do capital estrangeiro nas companhias aéreas. Em vez de insistir na aprovação do projeto de lei que tramita na Câmara desde dezembro de 2009, o governo vai fazer uma emenda na medida provisória (MP) 527/2011 que já está no plenário e cria a Secretaria de Aviação Civil.

A emenda é de autoria do deputado Carlos Eduardo Cadoca (PSC-PE) e já foi incluída na tramitação da MP 527, a 15.ª na fila de votação da Câmara. O presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que vai retomar a votação
A emenda de Cadoca altera o artigo 181 do Código Brasileiro de Aeronáutica, estabelecendo que pelo menos 51% de capital com direito a voto das aéreas estejam em mãos de brasileiros. Hoje esse porcentual é de 80%. A ampliação do capital estrangeiro é vista pelo governo como forma de capitalizar as companhias nacionais. Elas enfrentam uma demanda crescente e precisam aumentar a frota.

Para técnicos do governo, a permissão de 49% de capital estrangeiro será uma mudança de paradigma. Com a capitalização das empresas e ampliação dos investimentos, os serviços aumentarão e crescerá a concorrência, com benefícios ao usuário.

A entrada de mais recursos estrangeiros nas empresas aéreas poderá ainda ampliar o número de rotas, atendendo cidades de médio porte que não são atendidas pelo mercado aéreo regional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

EM MARÇO CRESCEU 25,48% O MERCADO AÉREO DOMÉSTICO

Mais um índice elevado de crescimento foi registrado pelo mercado aéreo doméstico em março : 25,48% acima do mesmo mês de 2010.E no primeiro trimestre a média acumulada chegou a 16,91%.Nos dois períodos cresceu também a oferta de assentos : em março ela aumentou  16,03% e no trimestre 14,44%.
O GrupoTam , que a partir de setembro de 2010 inclui a Pantanal , recuperou a primeira posição na participação de mercado, com 41,84%, valor praticamente idêntico ao 41,81% da média trimestral. Em segundo lugar a Gol totalizou respectivamente 38,83% e 38,55% no acumulado.Os restantes cerca de 19 pontos foram divididos entre as quatro empresas menores, nesta ordem: 7,71%(7,79% no trimestre) pela Azul ; 5,41% (5,55%) pela WebJet ; 2,60% (2,57%) pelo Trip e  2,42% (2,52%) pela Avianca.
O aproveitamento da oferta por parte da indústria foi de  70,38% em março e de 72,59% na média do trimestre. A aérea com o melhor índice  foi a Azul ( 81,19% e 80,27% nos dois períodos),seguida pela WebJet com respectivamente 75,25% e 78,09% . As duas maiores registraram aproveitamentos menores :70,43% em março e 73,56 no trimestre a Gol ; 68,68% e 70,49% o grupo Tam. No trimestre houve um aumento médio da oferta da indústria de 14,44% com 12,93% de participação da Tam e 5,10% da Gol, mas a empresa que mais cresceu em termos de assentos foi a Azul, com 84,75%.
No setor internacional a Tam teve uma participação de mercado de 86,07 % em março  e de 85,80% no trimestre , ficando o restante 13% com a Gol.O aumento médio da oferta no trimestre foi de 14,10% enquanto o crescimento médio da indústria totalizou 17,24%. O índice médio de aproveitamento totalizou entre janeiro e março a média de 76,88%, do qual 79,67% registrado pela Tam e 62,93% pela Gol. 
É oportuno assinalar que a partir de fevereiro de 2011 estes dados comparativos, divulgados pela Anac, estão sendo obtidos diretamente da base de dados institucional criada pela Agência, que recebe,processa e armazena mensalmente os dados estatísticos oficiais que lhe são enviados pelas empresas aéreas.  

AERUS EM BRASÍLIA PEDE AUDIÊNCIA ÀS AUTORIDADES

Com a Páscoa já se foram quatro meses de 2011.Um terço do ano.E dos oito restantes, pelo menos um será gastos em férias de julho e outro, em dezembro,dedicado ao Natal, às férias de fim de ano, mais aquelas do Judiciário.Sobram seis meses, com intervalos múltiplos para comemorações civis e religiosas,para encontrar o caminho que leve à solução do imenso problema das aposentadorias do Aerus.
Com razão o Síndicato e a Fentac sentiram a necessidade de voltar a Brasília, para reabrir o diálogo com as novas autoridades e os executivos que com o governo Dilma passaram a ocupar cargos que potencialmente tem poder decisório em questões que envolvem a União.O ex-comandante Zoroastro, atual presidente eleito da Aprus , relata o ocorrido na Audiência Pública de 12 de abril, dedicada ao tema "Fundo de Pensão Aerus e outros", da qual o SNA e a Fentac participaram.
Ele reporta que na audiência ficaram evidentes as dificuldades que" uma legislação inadequada, somada à má administração dos recursos" criaram para os fundos de pensão,dos quais muitos se encontram num verdadeiro caos.Em relação ao Aerus, a Advocacia Geral da União ilustrou todos os obstáculos que dificultam a assinatura do acordo, mas eles foram rebatidos com brilhantes intervenções de Graziella Baggio e do advogado Castanha Maia, que apresentaram também um vídeo que documentava abusos da administração do Aerus e as condições financeiras precárias da maioria dos aposentados, muitos dos quais já faleceram.Foi lembrado aos presentes que foram encaminhadas ao governo 8 propostas de acordo, e o Dr, Maia enfatizou que foi a atuação deficiente da antiga Secretaria de Previdência Complementar a que mais contribuiu para a virtual falência do Aerus.Entre os presentes estavam vários senadores, entre os quais a senadora Ana Amélia e o senador Suplicy acentuaram seu apoio à causa do Aerus e à ação PL147 do senador Paim.
Houve também contatos com outros senadores, com o presidente da Câmara dos Deputados e, no dia seguinte, na Câmara dos Vereadores.Na reunião com o secretário do Ministério da Previdência houve, de parte dele, o compromisso de reportar ao Ministro as reivindicações do Aerus e os impasse que estão impedindo a assinatura do acordo,considerada possível.Muito importante foi a ida a uma audiência com a Ministra Carmen Lúcia e com o senador Paulo Paim, solicitada pela senadora Ana Amélia. A ministra informou que deverá refazer o seu relatório ao STF, interrompido quando houve pedido de suspensão do julgamento, mas que pretende dar prioridade ao assunto.
Concluindo , a viagem a Brasília foi considerada bastante proveitosa, inclusive porque foi possível evidenciar aos técnicos do governo que para atender as reivindicações do Aerus não será necessário que a União disponha de uma só vez de recursos elevados, pois a previsão é de que será suficiente liberar mensalmente os valores que correspondem às pensões dos funcionários na ativa e dos participantes do fundo.    

domingo, 17 de abril de 2011

A FROTA DE AVIÕES DE ALUGUEL

A revista Ailine Business dedica um artigo de 6  páginas à indústria de aluguel de aviões. Uma indústria bilionária  que reune 50 grandes e pequenas organizações: a maior é a CECAS, que possui 1502 aeronaves, seguida pela ILFC, com 1.068 unidades.O valor de suas frotas alcança respectivamente 33,4 e 31,5 bilhões de dólares.
A inteira indústria totaliza 6.794 aviões por um valor estimado em cerca de 163 bilhões.
A  grande maioria desses aviões são de médio porte (4.934); os widebody totalizam 1.043 unidades e os jatos regionais 564. Há também aeronaves do modelo turbo-hélice (253) que atendem pedidos de empresas aéreas menores e de organizações particulares.
Com a normalização do tráfego internacional, desde 2010 novos "lessors" entraram no mercado, fazendo concorrência aos mais tradicionais e poderosos, pelo fato que oferecem somente aeronaves de modelos mais recentes. No momento todos eles estão aguardando a chegada dos novos B737 e A320, para os quais já existem pedidos, apesar da Airbus ter anunciado que somente em 2015 espera apresentar o seu novo A320neo, enquanto a Boeing ainda não oficializou o lançamento do B737neo.

AUMENTOS DA OFERTA E DO QUEROSENE

Há uma relação estreita entre o ônus representado pelo consumo de querosene e o aumento excessivo da oferta de freqüências de parte das empresas aéreas.Muitas delas, depois da contenção de 2008, frente à crise global e seus reflexos no número de embarques, tem substituídos as unidades que haviam encostadas com novas aeronaves, em número maior e também mais caras.Em decorrência, tem aumentados suas  freqüências à procura de uma melhor utilização de todos os assentos disponíveis, nem sempre com o esperado sucesso.Há rotas que operam com índices de aproveitamento muito bons, mas não faltam desperdícios de espaço causados pelo aumento excessivo da oferta.
Fala-se com preocupação no aumento do preço do querosene , pelo fato que representa em média cerca de 35% dos custos operacionais das aeronaves.Havendo assentos vazios em excesso, esse custo aumenta o eventual prejuízo da empresa. Situação desse tipo estão se verificando após a incorporação algo forçada de nova aeronaves nas frotas de alguma companhia, que encontram dificuldades para que a sua utilização seja também rentavel. E nesses casos, a culpa das perdas é jogada sobre o aumento do preço do querosene.
Não há duvidas sobre esse aumento : em 2010 totalizou 29,5%, e as rebeliões na África ainda não haviam começado.Seu valor ao longo deste ano não é previsível, mas pelos dados do primeiro trimestre será bem mais  elevado.Eis que, para atenuar os efeitos negativos no balanço,a sábia utilização desse querosene é talvez a única providência ao alcance das empresas aéreas.
A suposição que ter mais aviões voando é a formula para melhorar os resultados podia ter alguma validade nas dêcadas passadas.Havia espaço para todos e o preço do querosene tinha um peso cumulativo menor sobre os custos. Atualmente ,para encerrar uma operação com sucesso ainda são validos recursos de outras épocas, como por exemplo trocar na última hora o modelo de aeronave por outro menor, para elevar o seu aproveitamento.Ou até reduzir o número de freqüências.
O recurso ao aumento do preço das passagens deveria ser o último, principalmente agora que existe uma liberdade tarifária que antes dos anos 80 estava sob o rígidocontrole da IATA. Há sempre o risco de a "outra" oferecer um preço menor, talvez porque para ela a receita de determinada rota tem importância secundária.Sem contar que numa economia com tendência altista o crescimento de preços acaba incidindo em porcentagens variáveis sobre a demanda.
Afinal, o game que as empresas aéreas estão jogando diariamente está se tornando mais complicado, pelo número maior de incógnitas que impedem até planejamentos de curto prazo, exigindo uma atualização continua de custos e receitas.Na conjuntura, assumem grande valor as recomendações dirigidas pela IATA aos governos, para que reduzam o peso fiscal que onera as operações aéreas.No Brasil,  só para concluir, a carga tributária em épocas bem mais fáceis para as empresas tem chegado a 34,80% ,sendo 22,18% sobre suas receitas e o restante (12,62%) sobre seus custos, incluindo até um 2,30% de ICMS sobre os combustíveis.

 

A LONGA ESPERA

Os meses passam, os anos passam. Os aposentados esperam, se a saúde os ajuda .Ou participam de manifestações, para lembrar às autoridades que eles ainda existem.Ou que existiram, pagaram sua contribuição,acreditaram na força da lei,acreditaram nas promessas recebidas.Mas estão perdendo gás.
A cada manifestação há a confirmação de que suas esperanças estão enfraquecendo.
Alguém escreveu que em situações de quase desespero os homens se parecem com os peixes: se debatem, lutam por instinto.Às vezes,raras vezes , seu desespero se transforma não somente em esperança, mas na realidade tão aguardada.
Há muitos aposentados do Aerus que ainda não entregaram seus destinos, o seu futuro de idosos, à cruel insensibilidade oficial da burocracia.Aquela que exige a prisão de quem rouba um pão, mas nada faz quando é o Estado que rouba dos cidadãos esse mesmo pão de cada dia .
Isso se viu nas pálidas manifestações organizadas no dia 12, para divulgar mais uma vez- após outro ano de espera inútil -o desconforto de alguns milhares pela injustiça que estão sofrendo.
Tortuosos e as vezes incompreensíveis são os caminhos seguidos pela Justiça. Ela transfere a aplicação de penas a parlamentares réus de ações criminosas, aceita pressões conjunturais ao dar a precedência a julgamentos de natureza política, mas parece evidenciar seus receios quando se trata de decidir sobre questões que poderão obrigar a União a pagar aos contribuintes valores elevados. Fala-se insistentemente em interesse público, muito menos em interesses privados e surgem dúvidas sobre as prioridades dadas aos julgamentos.Não existem prazos, mas ao redigir a sua agenda o Supremo Tribunal Federal  gradua a importância maior de um ou outro processo. E existem questões que rolam há anos, apesar de terem importância bem maior do que o julgamento de Cesare Battisti, ex-terrorista reclamado pela Justiça italiana, ou das indenizações necessárias à sobrevivência da maioria dos milhares de aposentados do Aerus.
Entramos, portanto, em pleno clima de incertezas. A ação que parecia ter encontrado o trilho certo para chegar à esperada conclusão, está tropeçando em obstáculos invisíveis. E se não fosse o apoio que recebe de senadores amigos - oficializado nas várias comissões que examinaram e aprovaram o precioso documento do  senador Paim - poderia de ante-mão ser dada por perdida. Mas a sua validade tem um prazo curto, mais importante daquele porventura fixado pelos juízes: de fato ele já acabou, num cruel rodízio do destino, para cada aposentado das centenas que já faleceram.

sábado, 16 de abril de 2011

UM SONHO QUE VIROU PESADELO

Quando a Boeing decidiu chamar o seu novo 787 pelo nome romântico de "Dreamliner", não podia imaginar que o sonho contido na palavra inglesa iria se transformar num pesadelo.Tudo começou em 2003 quando alguém decidiu fabricar essa que deveria ser a pérola da Boeing,  que por suas características inovadoras imediatamente levantou o interesse de dezenas de clientes, chegado aos atuais 60, que encomendaram 843 unidades.
Virtualmente a empresa teria numerosos 787 "quase" prontos para ser entregues.Mas todos eles estão incompletos : lhes faltam peças talvez não essenciais, mas que pertencem ao desenho da aeronave.Sem eles o novo modelo não pode sair da fábrica. Parece que a maior culpa é de alguns dos cerca de 50 fabricantes menores que a Boeing escolheu para que produzissem componentes em geral secundários, cuja construção preferiu tercerizar. Essa dependência das entregas de fornecedores se transformou num pesadelo, que está atrasando de pelo menos dois anos a entrega de um avião que era muito aguardado pela indústria. Sem contar o prejuízo financeiro, que está sendo estimado atualmente em cerca de US$ 10 bilhões.
Periodicamente a Boeing fixa uma nova data para a entrega das primeiras unidades :agora seria o mês de outubro.
Segundo os analistas a delega foi feita a fabricantes diversos na suposição que seria mais fácil obter a enorme variedade de peças que de outra maneira exigiriam a contratação por parte da Boeing de personal especializado para executar em suas dependências uma série de minúsculos componentes.Mas a inovação não deu certo, inclusive porque alguns fornecedores decidiram, por sua vez, repassar para outras fábricas as encomendas recebidas. 

BUSCA DOS DESTROÇOS REINICIA DIA 21

Após que o Bea ,Escritório de Investigação e Analise francês que supervisiona as buscas do A330-200 da Air France que desapareceu no Oceano Atlântico, divulgou a descoberta de volumosos destroços e de corpos de passageiros a cerca de 4 mil metros de profundidade na área pesquisada, se acendeu novamente a esperança de reconstruir os trágicos minutos que precederam a caída da aeronaves e suas circunstâncias técnicas.
Essa possibilidade aumentou quando entre os destroços foi encontrada a cauda da aeronave, por ser nela que são presas duas das quatro caixas-pretas do Airbus.Se elas não se destacaram da cauda e se a agua salgada não entrou nas caixas, danificando as gravações, será finalmente esclarecido o papel que o "pitot" teve  no desastre, e qual foi o tamanho das interferências nos aparelhos eletrônicos que teriam complicado a execução de manobras apropriadas de parte do comandante, na fase de maior perigo para a aeronave.
O reinício das buscas já foi programado para a próxima quinta-feira, 21 de abril, data em que o navio Ile-de-Sein deverá executar o resgate dos corpos e das peças do A330,que a seguir serão levados para a França.
Familiares das vitimas e o ministério da Defesa eram favoráveis a que corpos e peças fossem transportados no Brasil, mas foi verificado que, legalmente, devido ao fato que o desastre ocorreu em aguas internacionais, esse direto é do país da empresa aérea. 

DEFASAGEM DE AEROPORTOS JÁ É CRONICA

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada,IPEA, dedica um longo texto aos problemas dos aeroportos brasileiros, chegando à conclusão que 9 deles ( dos quatorze que deverão ser reestruturados para receber  o tráfego internacional previsto para os eventos esportivos de 2014 e 2016)não estarão prontos.Segundo o Ipea,pode ser considerado em condições eficientes um aeroporto que funcione com 80% da ocupação prevista, sendo que são apenas três aqueles que em 2014 terão essa folga : são os de Salvador, de Recife e o Galeão do Rio de Janeiro. Dos restantes, os em piores condições são os de São Paulo, com destaque para Cumbica (em Guarulhos) que em 2010 atendeu 26 milhões de usuários tendo capacidade para 20,5 milhões e que, em 2014 , depois de concluídas as obras chegará a 35 milhões, enquanto está previsto que estará precisando de capacidade para 39 milhões de pessoas.
O Ipea é explicito em sua analise, ao debitar à Infraero a responsabilidade pela calamitosa situação dos aeroportos nacionais :  ele afirma que por omissão ou incapacidade, a Infraero investiu no período 2003/2010 apenas 44% da verba que havia sido autorizada pelo governo federal. Para as atuais reformas são disponíveis R$ 5,6 bilhões, mas devido ao errado planejamento , inclusive de execução das obras, haverá falta de capacidade por ocasião da Copa do Mundo,quando haverá supostamente tráfego intenso de torcedores para as cidades brasileiras onde serão realizados os jogos.
A Infraero, que nos anos citados pelo Ipea passou pelas administrações de políticos incompetentes, que motivaram inclusive investigações relacionadas com a correta utilização dos verbas,desmentiu parcialmente as afirmações relacionadas com a insuficiente capacidade das novas instalações dos aeroportos , cujo número reduziu para "apenas" seis.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

TAMBÉM PREÇOS DAS PASSAGENS VOAM

Qual seja a razão verdadeira não está claro.Ganáncia das empresas aéreas,aumento do preço do combustível,crescimento da demanda ? E provável que os aumentos das tarifas aéreas sejam o resultado de um conveniente mix de todos esses motivos, mas o fato é que elas em doze meses subiram 49,17%. Índice  muito elevado, se comparado com o modesto 6,30% que, no mesmo período, segundo o IPCA mediria as variações dos preços ao consumidor. Com esse mini-índice são corregidos numerosos itens de nossa atividade diária. Entretanto,somente em março passado - a culpa deve ser da guerra de Kadafi - as passagens aéreas tiveram um reajuste de 29,23%.
Acontece que a aviação comercial ,em geral, não costuma seguir uma regra de marketing válida na maioria de outros setores ,onde os preços baixam se a demanda aumenta, a não ser que haja escassez do produto procurado.E esse não é o caso dos assentos dos aviões nacionais, cujas empresas operadoras recorrem ao aumento das tarifas quando mais demanda chega às suas reservas, sempre felizes de proclamarem o full-booking.
Mas houve aumento do preço do barril de petróleo.Verdade, mas com modestos reflexos no preço do combustível de aviação. O querosene baseia o seu preço na disponibilidade e no custo dos estoques existentes, que em março permaneciam num nível tranqüilo, pois suas oscilações não dependiam do petróleo da Libia.Devem existir outras causas que justificam o aumento das tarifas aéreas, que provavelmente serão investigadas com rigor, se resultarem injustificadas. Entretanto cabe ao usuário, se quer viajar, pagar a tarifa reajustada, a não ser que queira aguardar aquelas ofertas de passagens domésticas a preços super reduzidos,
tão tentadoras como difíceis de ser encontradas na hora da compra.

HOTELARÍA CARIOCA COM BOA OCUPAÇÃO

Alfredo Lopes,presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, segmento do Rio de Janeiro, tem dado sinais de satisfação, ao constatar que,graças aos últimos eventos internacionais, a ocupação média hoteleira da cidade está mantendo um índice médio acima de 70% depois de ter chegado a 73,75% em 2010..Foi uma conquista progressiva que de 65,86% em 2008 subiu de três pontos no ano seguinte, deixando prever para 2011 um novo patamar,próximo de 80% , sem distinção de épocas do ano.
O maior fluxo de turistas e de homens de negócios é estimulado de um lado pela nova imagem de maior segurança oferecida pelo Rio de Janeiro e pelos eventos programados, quais a recente Convenção dedicada à Latin América Aerospace & Defense que tem contado com uma afluência surpreendente.Outros eventos e reuniões de negócios tem sido realizados ou tem suas reservas hoteleiras já confirmadas, enquanto a cidade continua seus investimentos setoriais, que deverão elevar sua atual capacidade de hospedagem ,dos atuais 29 mil quartos para cerca de 40 mil até 2016.

domingo, 10 de abril de 2011

COCKTAIL DE MINI-NOTÍCIAS

Há algumas mini-notícias, breves mas importantes.Vale a pena resumi-las, pois merecem ser conhecidas.
***A Tam decidiu reforçar seus serviços internacionais que saem do Rio de Janeiro.A partir de maio voará diariamente para Frankfurt e para Nova York.
*** A Blue Panorama decidiu reiniciar em julho seu voo semanal en tre Milão e Porto Seguro.Pretende estende-lo até abril de 2012 se a demanda assim exigir.De fato, o voo do 767 terá como objetivo Porto Seguro, mas na realidade parará em Salvador para abastecimento e embarque de retorno.
*** Ainda sobre a Tam. O seu voo Nova York/São Paulo, supostamente non-stop, teve que fazer uma parada não programada em Manáus, por um dos motivos que, desde alguns meses, mais afligem a empresa.Aconteceu que em pleno voo a tripulação "extrapulou" a carga horária permitida e exigiu que o avião pousasse no meio do caminho para ser substituída.O voo já havia saído de Nova York com 2h40 de atraso e com a parada extra completou a impressão negativa deixada aos passageiros.
*** Se aproxima o mês de junho e, com ele, o início das operações da Tap na longa rota Porto Alegre/Lisboa, cuja duração prevista está em volta de 11 horas. O voo, que já teria recebido nada menos de cerca de 6.000 reservas para os próximos meses, se anuncia como mais um sucesso da aérea portuguesa, que com ele estará operando em 10 cidades do Brasil, sendo a empresa européia com o maior número de freqüência e com a rede mais extensa no país. O voo inaugural será um acontecimento bastante esperado pelo Estado do Rio Grande do Sul, que terá como atrações principais o fato de não exigir mais dos passageiros que se destinam à Europa a mudança de aeronave em São Paulo ou no Rio, além de ter uma tarifa ùnica mais baixas daquela até agora paga no somatório dos preços dos trechos doméstico e internacional.
O governador do Estado, Tarso Genro, será um dos primeiros passageiros do voo Porto Alegre/ Lisboa.
*** Neste blog há o texto completo do artigo publicado pelo jornal Tribuna da Imprensa de segunda feira passada.Ele se encontra num bloco à parte, anterior ao noticiário de sábado e deste domingo.Vale a pena le-lo, pois resume a detalha os problemas e a situação atual dos aposentados do Aerus, apoiando totalmente a urgência de uma providência da União a favor do reinício dos pagamentos das aposentadorias.
 *** Mais um parlamentar se uniu ao grupo de senadores chefiado por Paulo Paim, que apoiam o Aerus e estão concluindo o projeto que prevê o pagamento pela União do valor das aposentadoria. E´a senadora Ana Amélia, que anunciou que tomará todas as iniciativas necessárias para que o problema chegue e seja resolvido pelo novo governo.

DESCOBERTA DE CORPOS NA BUSCA CAUSA TENSÕES

As buscas realizadas no Atlantico por técnicos de vários países, a serviço da Air France e da Airbus, a procura de restos do A330 que desapareceu quando voava do Rio de Janeiro para Paris, tem conseguido descobrir a maioria das peças componentes a estrutura da aeronave, que se encontra a profundidades entre 3.000 e 4000 metros e que serão trazidas à superfície por um navio especial ,numa série de operações que deverá ter início brevemente. Por enquanto está faltando a descoberta da peça mais procurada, que são as caixas-pretas que deveriam ter registrado as ocorrência técnicas e os comentários dos pilotos nos minutos antecedentes a caída do avião.Somente esses registros poderão esclarecer o mistério do desaparecimento do A330,que ocorreu sem aviso prévio.
Junto com as peças, foram também descobertos corpos de pessoas que se encontravam a bordo, em aparente estado de conservação.Quando a descoberta foi comunicada aos familiares, houve enorme emoção e reações diferentes : uns se animaram com a possibilidade de rever e dar sepultura digna a um ente querido, outros acharam que rever um familiar depois de tanto tempo poderá ser uma emoção grande demais, inclusive pelo fato que são desconhecidas as condições de conservação dos corpos e de uma fácil identificação.Parece que a maioria seria a favor da possibilidade de  realizar um funeral coletivo.
Sendo que oficialmente o governo francês teria decidido retirar os corpos do Oceano, a grande dúvida consiste agora em saber qual seja seus estados de conservação. Segundo especialistas, a grande profundidade e a baixa temperatura podem ter preservado os corpos, cujo tecido adiposo , na falta de oxigênio, poderia ter criado uma camada de proteção capaz de retardar por bastante tempo a decomposição.Mas não é fácil prever o que acontecerá no momento em que eles serão trazidos à superfície e estarão em contato, por breve que seja, com a temperatura e com o ar.
A tragédia do voo da Air France parece nunca ter fim, prolongando as tensões dos familiares das vitimas e não resolvendo a grande dúvida sobre a principal causa técnica do desastre. A terrível experiência tem tido todavia alguns efeitos positivos a favor de uma maior segurança de voo, tendo permitido identificar a seriedade do problema causado pelo mau funcionamento do chamado "pitot", (que deveria informar o piloto sobre a velocidade de cruzado da aeronave), exigindo a sua substituição e a adoção de medidas complementares relacionadas com o funcionamento dos computadores de bordo, que aparentemente quando explodiu a emergência não teriam executados corretamente suas funções específicas .
Talvez, após o resgate das partes da aeronaves serão descobertas, ainda presas na fuselagem, as caixas-pretas tão procuradas : quanto às famílias, está previsto que antes do fim de abril receberão de Paris todas as informações tão ansiosamente aguardadas.  

ROMBO NUM B 737 ALARMA INDÚSTRIA

Há muitas aeronaves voando com mais de 25 anos de uso, 30 mil pousos e decolagens e mais de 40 mil horas de voo. Entre os modelos mais numerosos, utilizados até por empresas de prestígio, estão os Boeing 737, nas suas primeiras três versões, que correspondem aos número 300,400 e 500.Atualmente a aeronave, orgulho da Boeing, se encontra na versão B900 e poderá ter dentro de uns três anos um modelo mais esbelto,que consumirá menos combustível e espalhará pelos céus menos gases tóxicos, chamado B737neo. De sua parte a rival Airbus já adiantou que pretende entregar à indústria  seus primeiros modelos A320neo até outubro de 2015, tendo já recebido 300 encomendas e em vista da caída de pedidos para o "antigo" A320.
A alerta sobre os possíveis problemas causados pelos 737 mais antigos não é uma novidade. Mas desta vez ela foi motivada pelo grave incidente que no dia 1º de abril abriu um buraco de 1,5 metro num B737 da Southwest em pleno voo, exigindo um pouso de emergência para evitar maiores complicações.A Agência Nacional de Aviação dos EUA, alertada pela ocorrência de outros casos de evidente desgaste da estrutura dos B737 das primeiras gerações, logo recomendou que esses modelos fossem testados pelas companhias aéreas, para averiguar a existência de possívei falhas ou rachaduras menores nas fuselagens.Logo a seguir a Boeing indicou que era necessário verificar as condicões dos 737 das series 300 ,400 e 500, em particular das unidades com mais de 30 mil pousos e decolagens.
Numa primeira fase serão 175 os B737 submetidos a testes, dos quais 80 voando nos Estados Unidos e cerca de 95 operando em vários países do mundo.No Brasil seriam apenas três esses modelos, todos integrando a frota da WebJet.

DIA 12 : PROTESTO DO AERUS NA CINELÂNDIA DO RIO

Para a próxima terça-feira, dia 12 de abril, os ex-funcionários da Varig que aderiram ao fundo Aerus estão sendo convidados para participarem de uma manifestação de protesto que será realizada a partir das 15 horas na Cinelândia do Rio de Janeiro.
Os organizadores, pertencentes ao movimento Acordo Já, contam com uma participação maciça de aposentados que, acompanhados possivelmente por seus familiares,pretendem com esta manifestação divulgar novamente os problemas enormes causados pela falta de pagamento das aposentadorias mensais que lhes são devidas e receber o apoio popular às suas reivindicações , esperando que a mensagem chegue até o Supremo Tribunal Federal, do qual depende o julgamento e a sentença sobre o caso.
Segundo estatísticas, nestes últimos 5 anos cerca de 400 aposentados faleceram, muitos em situação econômica precária, sem ter recebido seus direitos, fruto do pagamento de prestações mensais que visavam garantir-lhes uma velhice mais tranqüila.Essa dura realidade e a injustiça representada pela suspensão das aposentadorias são decorrentes da insensibilidade da União frente aos problemas de sobrevivência de cerca de 7 mil pessoas, que em maioria atualmente dependem apenas do recebimento de uma modesta aposentadoria do INSS, insuficiente para o pagamento de seus planos de saúde e para o atendimento das mais elementares necessidades próprias de suas idades avançadas .
Os promotores da Manifestação tomaram as devidas providências para garantir o seu normal desenvolvimento , pois é previsto que a reunião, animada por cantos e cartazes, reunirá muitos aposentados e  poderá ter pequenas interferências no tráfego, além de chamar a atenção e contar com o apoio de muitas pessoas que estarão transitando pela Cinelândia. O 13º Batalhão da Polícia Militar atendeu o pedido de policiamento feito pelos organizadores ;a Sub-prefeitura do centro da cidade concedeu o seu "nada a opor" e a Diretoria de Aposentados do Sindipetro garantiu o seu apoio ,inclusive cedendo um carro de som para avivar a manifestação.
Espera-se numa participação numerosa e animada de ex-funcionários e, contando com o apoio dos senadores, chefiados por Paulo Paim e Ana Amélia, aumenta a expectativa pára um próximos julgamento e numa sentença que repare a injustiça que está perseguindo os aposentados do Aerus.

DETECTORES DE METAL NA PONTE AÉREA

Carlos Heitor Cony é um escritor consagrado, cujo nome aparece também na imprensa. Ele ama escrever crônicas inteligentes, como aquela publicada na Folha de S.Paulo de terça-feira passada sob o título "Ponte Aérea". Nela ele conta inicialmente o caso de um cidadão servo-croata que passou horas detido no aeroporto do Galeão, depois que ao passar pelo detector de metais "apitou por todos os poros".Meses antes ela havia caído nas escadas de acesso ao Cristo do Corcovado,que pretendia visitar, quebrando o fêmur e precisando colocar nele grampos metálicos.
"Sem falar português, escreve Cony, foi levado para uma sala,despido e pesquisado.Convocaram uns cães que farejaram o cara de alto a baixo. Mais sofreria se um policial que fizera um curso não sei onde,não entendesse o que ele tentava explicar."
O autor declara a seguir  que não gosta nem confia dos detectores de metal, que apitam contra ele para denunciar a presença do isqueiro,das chaves,de algumas moedas .Em particular, um pente com uma parte metálica, que comprou há anos em Toledo "as vezes apita,as vezes não.Outro dia,no aeroporto de Roma, acrescenta, ele apitou com estridência - o que me valeu severa inspeção.Temi que chamassem os cães para me farejar." Mas admite que quando ele apita viaja tranquilo, pois significa que o detector cumpriu sua missão: "O diabo é quando ele não apita, acrescenta,se não me denunciou deve ter dado bobeira com outros passageiros."
Após declarar que  durante as viagens está cheios de receios, tudo olhando fora e dentro da cabine do avião e até fiscalizando os companheiros de bordo, encerra ironicamente o conto com este episódio : "Numa viagem da ponte aérea, o cidadão ao meu lado abriu sua pasta e dela caiu uma peixeira, daquelas fininhas e compridas, que Lampião usava na cintura."

sábado, 9 de abril de 2011

UM NOME NOVO PARA A CHEFIA DA AVIAÇÃO CIVIL DO PAÍS

Após ter aguardado durante várias semanas que Rossano Maranhão se desvinculasse da presidência do Banco do Brasil, para assumir a Secretaria Nacional de Aviação Civil à qual o havia convidado, o governo entendeu as razões que impediam ao executivo preferido pela presidenta Dilma de deixar uma posição tão importante como aquela que estava ocupando desde 2005, para se dedicar a um trabalho novo, num setor para ele praticamente desconhecido.
No seu lugar foi agora indicado Wagner Bittencourt de Oliveira, funcionário de carreira do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, onde entrou em 1975 e onde deve ter demonstrado grandes qualidades de executivo, para ser agora indicado por Luciano Coutinho, presidente do mesmo BNDES, para este importante novo cargo.
Sua missão é obvia, para quem conhece falhas e problemas da aviação civil nacional. Ele terá a incumbência de reestruturar um setor do qual depende a futura imagem do país, na espera de ser submetido a provas de eficiência por ocasião da Copa do Mundo e da Olimpíada. Em colaboração com o novo presidente da Anac e com Gustavo Matos do Vale, que já assumiu a Infraero, deverá definir a política de relação com as empresas aéreas, exigindo delas eficiência operacional, para que sejam eliminados os problemas que tem prejudicado seus serviços e o relacionamento com os usuários.
Com a criação da Secretaria de Aviação Civil deixa essa chefia o ministro Jobim, que volta a se ocupar apenas do Ministério da Defesa cuidando dos setores aeroespacial e da aeronáutica militar.
Em relação às novas nomeações para a Aviação Civil, deve ser observado que a falta de elementos de categoria com experiência nessa atividade, faz com que mais uma vez sejam chamados para cargos de chefias executivos com conhecimentos práticos modestos ou nulos dessa atividades.Na Anac ainda não foi confirmada a indicação de um ex-diretor que integrava a equipe da presidente que deixou a posição na metade de março; na Infraero há Gustavo Matos do Vale, que vêm de um alto cargo em banco e para a chefia da nova Secretaria, foi designado um executivo recomendado pelo seu presidente no BNDES, Luciano Coutinho, que teve oportunidade de aprecia-lo durante as décadas que este engenheiro metalúrgico com especialização em finanças e em mercados de capitais passou com ele na mesma instituição bancária governamental.
Parece que a orientação atual na escolha de executivos para chefiar setores em crise seja a de procurar nos maiores bancos pessoas consideradas eficientes, deixando de lado suas experiências específicas: com isso foi alterada uma exigência anterior, que quase impediu há dois anos a nomeação da ex-presidente da Anac.

BRASIL QUER SEGURAR VALOR DO DÓLAR

A entrada de dólares no país bateu neste primeiro trimestre todos os recordes. Ela chegou a US$ 35,5 bilhões, valor superior em 46% ao volume que entrou no Brasil em todo o ano de 2010. E na comparação com os trimestres dos anos anteriores o crescimento é ainda mais impressionante : foram mais US$ 26,6 bilhões sobre o valor registrado no mesmo período de 2008 , enquanto em 2009 o saldo foi negativo ( - US$ 3 bilhões) e em 2010 as entradas do trimestre chegaram a US$ 2,8 bilhões.
Todos esses dólares, quando despejados no mercado exercem um terrível efeito sobre a taxa de câmbio do real, motivando grande preocupação às autoridades financeiras, pois com o dólar em baixa se valoriza a moeda nacional e há um encarecimento geral dos preços dos produtos brasileiros de exportação, que assim se tornam pouco competitivos.
Para conter a valorização do real e a expansão da oferta de crédito no país, o governo decidiu na quarta-feira passada ampliar a cobrança do imposto sobre Operações Financeiras, IOF, taxando em 6% empréstimos externos de até dois anos tomados no exterior por bancos e empresas nacionais.Até o momento não foram registrados os esperados efeitos moderadores da medida sobre a caída do valor do dólar, devido ao fato que ainda é bem vantajoso captar recursos no exterior a taxas bem menores do 11,75% cobrado pelo Selic nacional, traze-los mo país e aplica-los com uma margem de lucro enorme.São operações puramente especulativas, que explicam em boa parte a origem dos bilhões ganhos anualmente pelos maiores bancos do país e por empresas ligadas a esse tipo de operações financeiras.
A opinião corrente nos ambientes financeiros e entre os exportadores é de que o governo está tomando  medidas ainda tímidas e que, forçado pela opinião pública e até por setores ligados à presidente Dilma, deverá ainda neste primeiro semestre adotar controles e restrições capazes de conter os lucros financeiros entro limites razoáveis, parecidos aqueles que se registram em países que não tem problemas de câmbio causados por operações de pura especulação.
Atualmente ,com reservas que chegaram a US$ 300 bilhões,não tem mais sentido tentar reduzir a desvalorização do dólar com intervenções diárias do Banco Central no mercado de câmbio à vista e com atuações no mercado futuro.Sem temores de reações internacionais, deve ser imposto um "basta" a quem
enriquece às custas dos operadores que produzem e exportam no interesse do país.

PORTUGAL ENFIM ACEITA AJUDA DA UNIÃO EUROPÉIA

Na semana passada apresentamos em nosso texto do site Aeroconsult a situação financeiras de Portugal e as implicações com as exigências de uma das"três irmãs". Devido à atitude da oposição, contraria ao plano de ajuste econômico ilustrado pelo primeiro ministro José Socrates,ele se demitiu e foram marcadas novas eleições para 5 de junho .
Mas na quinta-feira a situação se modificou.Sócrates anunciu na TV que Portugal havia decidido pedir ajuda financeira à União Européia, sem detalhar o valor que receberia, estimado pelo comissário aos Negócios Econômicos da UE em 80 bilhões de euros, equivalentes hoje a cerca de R$ 184 bilhões.A ajuda virá da Comissão Européia e do FMI, Fundo Monetário Internacional, depois que Portugal se convenceu que não conseguiria obter diretamente empréstimos urgentes de pelo menos 9,1 bilhões de dívidas que
vencem até junho.Sua última tentativa de lançamento de títulos de curtíssimo prazo não teve êxito, face ao valor elevado dos juros exigidos por eventuais investidores, assim como não poderia continuar pagando os mesmos juros de 5,11% que aceitou na segunda-feira para colocar papeis que estarão vencendo em seis meses.
Em sua breve apresentação para anunciar a decisão de aceitar a ajuda externa, Sócrates criticou a atitude da oposição, por ter rejeitado o pacote fiscal por ele apresentado antes de se demitir, pois o recebimento da ajuda continua condicionado ao cumprimento de um amplo ajuste econômico.Não há opções, pois o país se encontra com deficit público de 8,6% e com dívidas que em 2010 já haviam chegado a 94% de sua economia.
A ajuda a Portugal foi oficializada também pela UE, tendo o presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, informado na Hungria à imprensa que, após o anúncio do primeiro ministro português estava sendo aguardada a elaboração de um programa de ajuste do balanço do país, com a participação de todos os partidos ,inclusive os da oposição.Isso possibilitará ao novo governo português iniciar a partir de junho a sua implementação.Basicamente, o programa deverá focar : ajuste fiscal , reformas para relançar o crescimento do país, competição nos mercados de trabalho e da produção, dentro de um plano ambicioso de reformas estruturais.

MAIS DESCASO DE AÉREA COM MENOR A BORDO

A Folha de São Paulo dedicou, na sua edição de 6 de abril, seis colunas de título e meia pagina de texto a este relato :"Tam larga garoto viajando 20 h sozinho".É a história de um menino de 12 anos que embarcou em São Luís num voo da empresa para  Vitória da Conquista , onde chegou vindo de Salvador (pois o avião parou por uma pane em Barreiras e os passageiros foram levados de volta à capital baiana ) num taxi que percorreu em mais de 7 horas os 520 quilômetros de distância entre as duas cidades.Ele passou  cerca de 20 horas sozinho,pernoitando em hotel de Salvador e seguiu para a cidade de destino em taxi fornecido pela Tam e sem alimentação.
O pai do garoto,Gustavo Carvalho, que é advogado, não deixou passar o acontecido em branca nuvens e responsabilizou a Tam principalmente por não ter informado a família onde o menino - que deveria ter chegado às 23h40 de 1º de fevereiro - se encontrava. Foi o garoto que, no dia seguinte, conseguiu contatar com o celular a família, comunicando que estava embarcando num taxi e que chegaria a Vitoria da Conquista em volta de 19 horas.
O caso foi apresentado ao Tribunal de Justiça do Maranhão que, com um atraso de três anos,  condenou a Tam a pagar uma indenização de R$ 30 mil pelos transtornos causados ao garoto e por ter-se omitido em comunicar à família do menor o que havia acontecido e quais medidas pretendia tomar.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Fwd: AERUS (artigo publicado na Tribuna da Imprensa).doc





Mensagem original
De: Guido Sonino < guidosonino@superig.com.br >
Para: sonino@zipmail.com.br
Assunto: Fwd: AERUS (artigo publicado na Tribuna da Imprensa).doc
Enviada: 05/04/2011 19:33



Conversa encaminhada
Assunto: AERUS (artigo publicado na Tribuna da Imprensa).doc
------------------------

De: Nelson P. Ribeiro <menerrelson@hotmail.com>
Data: 5 de abril de 2011 08:25
Para: APOAERUS <apoaerus@googlegroups.com>


REPASSANDO

Assunto: AERUS (artigo publicado na Tribuna da Imprensa).doc
Para:




AERUS (artigo publicado na Tribuna da Imprensa)


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segunda-feira, 04 de abril de 2011 | 12:00

Sindicatos de Aeronautas e Aeroviários processam a União por irregularidades autorizadas pelo governo no caso Varig. O principal responsável pela quebra do Instituto Aerus foi o próprio governo, através da Secretaria de Previdência Complementar.

Comandante Silvio Fróes

A quebra do Aerus (previdência privada), que deixou ao desamparo milhares de aposentados da Varig, foi o resultado de uma série de irregularidades cometidas com o conhecimento e o endosso da Secretaria de Previdência Complementar (SPC), o órgão estatal que deveria fiscalizar o Instituto Aerus mas preferiu endossar os seus desmandos e irregularidades.

Apenas para exemplificar algumas dessas irregularidades, podemos lembrar que o Aerus permitiu que a empresa aérea TAM deixasse de ser uma das patrocinadoras do Instituto e dele fosse desligada retirando recursos, quando o regulamento determinava, nesses casos, um aporte de dinheiro e não uma retirada. Tal operação foi autorizada pela SPC.

A Secretaria de Previdência Complementar aprovou também a criação de um novo plano de benefícios (chamado de Plano II), que era muito vantajoso para a patrocinadora Varig, porém esse novo plano foi criado com recursos retirados do plano original existente. Esse novo plano, para o qual os empregados eram coagidos a aderir, desobrigava a patrocinadora de patrocinar, ou seja, dispensava-a de aportar recursos para o novo plano.

Na prática, a patrocinadora Varig, além de deixar de contribuir para o novo plano, ainda continuou sugando os recursos do plano original, através de empréstimos que nunca eram pagos e acabavam sendo sempre renegociados, com o conhecimento, endosso e aprovação do órgão estatal fiscalizador.

O Aerus emprestou dinheiro vivo, retirado de aplicações seguras e conservadoras, para as patrocinadoras Varig e Transbrasil (que também exigiu receber o mesmo tratamento) em montantes muito superiores aos limites máximos permitidos para operações dessa natureza. E essa dívida, que nunca era paga, foi aumentando cada vez mais e sendo renegociada, rotineiramente, sempre com a conivência e a aprovação da SPC.

Essas operações irregulares e promiscuas entre o Instituto Aerus e a patrocinadora Varig ficaram inclusive bastante facilitadas, porque durante um certo período o presidente do Aerus foi simultaneamente diretor da Varig, circunstância que nos permite concluir que ele negociava e discutia com ele mesmo!

Com relação a esses empréstimos ilegais de recursos do Instituto Aerus, a União, representada pelo SPC, aprovou ao todo 21 (vinte e uma) renegociações com a Varig e 8 (oito) com a Transbrasil, com enormes períodos de carência e em valores crescentes e cada vez mais afastados dos limites, que foram ultrapassados desde a segunda renegociação.

O presidente do Aerus e também diretor da Varig (sem erro de  concordância, pois se tratava da mesma pessoa) fez com que os empregados financiassem compulsoriamente a Varig, em troca de garantias que nada garantiam, nem garantiram. E o que nem todos sabem é que a Varig recolheu várias vezes o dinheiro da contribuição dos empregados para o Aerus e não repassou esses fundos para o Instituto, caracterizando, assim, o crime de apropriação indébita.

Mais grave ainda é que esse crime foi denunciado pelo Sindicato de classe e não foi apurado pelo órgão fiscalizador. Muito mais grave, entretanto, foi a "legalização do crime", ou seja, o dinheiro descontado dos empregados e não recolhido ao Instituto foi incluído numa dessas renegociações do presidente com o diretor, com o aval, com o beneplácito e a autorização do órgão estatal encarregado da fiscalização da previdência complementar!

Em razão da conivência da Secretaria de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social com todas essas mazelas, a União está sendo atualmente responsabilizada na Justiça, pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas e por Sindicatos de Aeroviários, através de ação em andamento na 14ª Vara Federal de Brasília, aos cuidados do escritório "Castagna Maia Advogados Associados". Vamos ver o que a Justiça decidirá.





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José Paulo de Resende

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De: Guido Sonino <guidosonino@superig.com.br>
Data: 5 de abril de 2011 11:46
Para: sonino@zipmail.com.br




---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Nelson P. Ribeiro <menerrelson@hotmail.com>
Data: 5 de abril de 2011 08:25Para: APOAERUS <apoaerus@googlegroups.com>


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De: Guido Sonino <guidosonino@superig.com.br>
Data: 5 de abril de 2011 11:49
Para: flyaeroconsult@blogspot.com




---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Guido Sonino <guidosonino@superig.com.br>
Data: 5 de abril de 2011 11:46
Assunto: Fwd: AERUS (artigo publicado na Tribuna da Imprensa).doc
Para: sonino@zipmail.com.br




domingo, 3 de abril de 2011

SOBRE NOVOS ACORDOS,VOO DA TAP,QUEROSENE E DANOS MORAIS

***Também outros acordos, além daqueles com os Estados Unidos e com a União Européia foram revistos pela Anac. Em relação ao Canadá, país para o qual o Brasil não voa, foi abolida a limitação de operações da Air Canada, que poderá agora melhor atender a pressão do mercado para que ofereça mais assentos..
Outro acordo que foi alterado é aquele com o México: agora as empresas que operam a rota poderão aumentar o número de freqüências, voando para qualquer cidade dos dois países, com exclusão no Brasil do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e no México do aeroporto de Cidade do México, devido às suas insuficientes estruturas.
Foi também renegociado o acordo com a Russia: a empresa Transaero poderá agora aumentar suas freqüências para o Brasil de 3 para 7 por semana.Não há previsão, por enquanto, de voos para Moscou de companhias brasileiras.
***O Airbus A330 do voo 186 da Tap portuguesa, que havia decolado do Rio de Janeiro na sexta-feira passada à noite , teve que efetuar uma escala não programada em Salvador, interrompendo por problema técnico em um dos reatores a sua viagem para Lisboa.Os 229 passageiros foram hospedados em hotéis 5 estrelas da capital baiana, à espera de outra aeronave vindo de Portugal, que como previsto chegou às 19,45 horas de ontem,sábado, e decolou às 21h e 5 minutos com destino a Lisboa. Apesar do número elevado de passageiros,  as necessidades de comunicação,transporte e alimentação de todos foram atendidas sem problemas e reprogramados todos os voos de conexão de quem se destinava a outras cidades de Portugal da Europa ou da África.
***A Petrobras possui imensas reservas de petróleo, mas ainda não conseguiu refina-lo em quantidades suficientes para atender o mercado brasileiro.Em 2010 , por exemplo,suas importações de querosene de aviação chegaram a 1.922,8 milhões de litros (equivalentes a cerca de 15% do total consumido) com uma alta de 51% em comparação com o ano anterior.Há a previsão de que entre 2012 e 2017 entrem em funcionamento quatro refinarias, após que durante os últimos 30 anos a Petrobras nada fez para avançar nesse importante segmento da atividade petrolífera.Em compensação , nos três primeiros meses do ano ela aumentou de 16% o preço do querosene, tendo como referência a alta do barril de petróleo nos mercados do exterior. As empresas aéreas nacionais, para as quais o combustível representa até 40% dos custos, acham que se "o petróleo é nosso", seu preço de vendas e aquele de seus derivados também deveriam ser baseados nos custos nacionais, ao invés de serem calculados à moda da Petrobras, fazendo uma mistura de preços internos e externos que não convence ninguém.
***O jornal "O Estado de Minas" da semana passada publicou uma longa e incrível história de descaso com passageiros e o veredicto do juiz da 3ª Vara Civel de Belo Horizonte , que condenou a Tam ao pagamento de R$ 20 mil a duas passageiras, por danos morais decorrentes de transtornos tidos em sua viagem. Num resumo, elas foram literalmente empurradas de um para outro aeroporto em Belo Horizonte, pagaram as despesas de translado e, em São Paulo foram obrigada a fazer o mesmo para ir do aeroporto de Congonhas para o de Guarulhos.E quando conseguiram embarcar para Miami, destinos do "voo direto" delas e dos filhos,tiveram a surpresa de voar num avião menor, que aterrissou antes em Manaus.A bordo, no voo de retorno, as crianças teriam assistido a filmes adultos, exibidos no monitor do avião, "com cenas de nudez,sexo,uso de droga e linguagem depreciativa".O juiz foi explicito em assinalar mais esse "dano moral" a cargo da empresa, antes de fixar o montante da multa.

AEROPORTOS:PROJETOS SE MULTIPLICAM

O novo presidente da Infraero,Gustavo do Vale, está sendo bombardeado por sugestões.Em geral são projetos de novos aeroportos ou de mudanças para fazer com que alguns dos atuais fiquem maiores e mais eficientes.
O projeto mais recente, que conta com o apoio dele, prevê a construção de um terceiro terminal no aeroporto de Cumbica, e seria licitado no início de 2012  absorvendo um investimento estimado em R$ 1,5 bilhão.
Mas entre criticas e previsões pessimista relacionadas com a capacidade da estrutura aeroportuária do país atender os grande fluxos de passageiros previstos durante a realização da Copa do Mundo e, depois, da Olimpíada,várias obras estão em andamento, enquanto estão sendo definidos os inevitáveis "remendos". Eles consistem na construção de estruturas temporárias de embarque e desembarque, que podem ser instaladas em  150 dias a um custo médio de R$ 2,5 mil por metro quadrado.Esses módulos operacionais já funcionam em Florianópolis e Brasília e se encontram em processo de instalação em Guarulhos e Campinas.O plano da Infraero seria de instalar mais 14 desses módulos em outros tantos aeroportos, para elevar as respectivas capacidades de atendimento do tráfego. Vários aeroportos do mundo já os utilizam, com resultados satisfatórios : eles evitam grandes investimentos, são funcionais e podem ser desmontados quando necessário.
No caso de Guarulhos são três os módulos operacionais previstos , sendo que a montagem do primeiro está em andamento: ele aumentará a capacidade do aeroporto em cerca de 1 milhão de passageiros/ano, a partir de julho próximo; o segundo, bem mais amplo, elevará a capacidade para 3 milhões de pax/ano , mas sua conclusão ocorrerá somente em março de 2013;quanto ao terceiro, com capacidade de 2,5 milhões de passageiros seria inaugurado em setembro de 2013.A Infraero fez questão de esclarecer que esses módulos não interferem na realização de obras de ampliação tanto em Guarulhos como em, quaisquer outros aeroportos.
Também o "Antonio Carlos Jobim",mais conhecido como aeroporto do Galeão , que completou 34 anos em janeiro passado, depois de 3 anos de mal entendidos se encontra agora em fase de ampliação e modernização de suas instalações, visando aumentar a capacidade operacional dos dois terminais de passageiros.No projeto está incluída a construção, a partir de maio, de um hotel de categoria econômica com 150 leitos, que deverá ser concluído em agosto de 21012.O contrato com a rede GJP ,por R$ 17,6 milhões, já foi assinado e está previsto que o hotel, dedicado em particular aos tripulantes de empresas aéreas e a passageiros em conexão no Rio, disporá também de um estacionamento e de áreas de alimentação e lazer.
Entretanto foi suspensa a licitação para o alargamento da pista de pouso e decolagem do aeroporto, que passará dos atuais 45 metros para 60: o novo contrato incluirá também reformas de outros setores.

BRASIL ASSINA DE UMA VEZ DOIS ACORDOS DE OPEN SKIES

Até o final do primeiro semestre o Brasil terá dois importantes acordos de open skies assinados. Aquele com os Estados Unidos, que já está em vigor, depois da firma realizada em Brasília por representantes dos dois governos, e aquele com a União Européia,cuja assinatura foi agendada para o mês de junho.
Tecnicamente falando, as relações aéreas entre os dois blocos chegarão ao estágio de céus abertos em forma progressiva, com a eliminação gradual das atuais restrições referentes ao número e aos destinos de  voos operados por cada uma das partes.E´ lógico que essa liberalidade não significa que as empresas vão escolher rotas de potencial duvidoso, tendo ficado claro que basicamente a abertura abrangerá novas capitais de Estados no caso do Brasil e grandes cidades americanas até agora ignoradas, talvez pelo fato de não possuírem sua empresa aérea, condição supostamente essencial para possibilitar a exigência de reciprocidade que agora desaparece.Na realidade haverá uma abertura irrestrita dos céus ao tráfego aéreo internacional.
O texto dos dois acordos, bastante parecidos na substancia, diferem em relação aos prazos previstos para sua implementação total : são quatro etapas no acordo com a União Européia, que serão completadas em 36 meses. No acordo com os Estados Unidos,há mais uma etapa, sendo alcançado o estágio de open skies num prazo de 55 meses, em outubro de 2015. O acordo com os EUA concede já para este ano mais 14 freqüências com origem e destino no Rio e outras 14 para cidades brasileiras de interesse dos americanos,  menos São Paulo, cidades que está excluída também do acordo com a UE, que para 2011 prevê 20% de aumento no número de freqüências entre os dois países.
Da assinatura e implementação dos dois acordos se espera um razoável aumento do tráfego, em particular entre o Brasil e os continentes europeu e norte-americano, considerando que após a parcial liberalização concedida em 2007, quando os  acordos foram emendados, o movimento internacional de/para o país registrou um crescimento médio anual de 8,1%. Essas previsões presumem que a conjuntura econômica mundial não seja afetada por problemas como aqueles que prejudicaram o tráfego em 2008, ou que se verifiquem aumentos acentuados no preço do combustível ,para ser repassados às tarifas. É notória a dependência direta da indústria aérea das condições dos mercados, assim como está ficando evidente a tendência à formação de mega-empresas. Segundo os analistas,apesar dos acordos, não deveria ser ignorada e possibilidade de ocorrerem variáveis imprevisíveis ,decorrentes desses dois fatores, que alterariam no curto prazo a atual estimativa de expansão e de crescimento numérico do tráfego aéreo.