sábado, 9 de julho de 2011

A IATA CRESCEU COM BISIGNANI

Desde junho de 2002 a Iata tem iniciado a reconquista de sua credibilidade, como associação que orienta a política dos transportes aéreos mundiais.Sem dúvida esta sua afirmação vai a crédito de seu presidente, Giovanni Bisignani, à sua personalidade bem italiana, agressiva, à vezes pouco diplomática, mas sempre olhando ao "main objective" de suas atividades : fazer da IATA uma entidade cujas decisões, previsões e críticas fossem aceitas não somente pelas mais de 200 empresas aéreas que representa, mas também por seus governos.
Ele se cansou de solicitar aos países que possuem as maiores companhias mais liberalidade, menos impostos, meno protecionismo.Se não teve exito total, conseguiu pelo menos evidenciar que os transportes aéreos teriam mais receitas e melhor serviriam seus países, se os governos abrissem mão de restrições que vigoram há décadas, mas que já são superadas pelas aberturas nas relações internacionais,resumidas nos acordos de céus abertos.
Bisignani gostava de divulgar previsões.Muitas vezes, devido às crises econômicas, ao aumento do preço dos combustíveis , a revoluções ou outros fatores com reflexos imediato nos transportes aéreos,a distância de meses devia que rever os forecasts da IATA.Quase sempre reduzindo as previsões de lucro das empresas,e só raras vezes, como aconteceu em 2010, modificando de negativo para positivo o trend esperado.
Seu substituto é um ex-representante da Cathay Pacific, uma empresa de Hong Kong cujos serviços estão entre os melhores do mundo.Seu nome é Tony Tyler,sua origem inglesa; seus objetivos e seu "style" com certeza serão algo diferentes daqueles do predecessor.Sem dúvida concentrará sua atenção nos problemas e no desenvolvimento do tráfego da Ásia/Pacífico, que são as regiões que mais cresceram neste último biênio e aquelas com um imenso potencial, que vem da China.

Está se abrindo uma nova época.No passado houve uma fase "negra" para a Iata, nos anos em que o governo americano não queria reconhece-la como entidade orientadora da indústria de transportes aéreos do mundo;assim como, antes, havia acabado a política da Iata das décadas de 60 e 70, quando dominava nas relações entre empresas,agências de viagens e passageiros,obrigando todos ao respeito dos regulamentos internacionais e multando por intermédio de seus inspetores as companhias e as agências que vendiam passagens com descontos proibidos, ou que concediam outras facilidades que prejudicavam as congêneres.A indústria cresceu e com ela o bom relacionamento entre as empresas, hoje à procura de code-share, de alianças e de fusões: falta somete uma maior flexibilidade de parte de alguns governos, para facilitar ainda mais a colaboração internacional e com ela o crescimento do turismo e da rentabilidade operacional.

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