Falhas com a programação de voos, com a utilização das tripulações, atrasos, cancelamentos de voos,multas recebidas, insatisfação de seus usuários.No Anuário da Anac de 2010 a Webjet está na lista das empresas que no ano passado perderam dinheiro (R$ 38 milhões) ,evidenciando que seus 24 Boeing 737 das primeiras gerações, além de antiquados tem elevados custos de manutenção e possuem escasso prestígio entre os usuários dos serviços aéreos.Suas rotas são praticamente as mesmas da Gol, tendo de valioso somente os slots em horários considerados nobres, nos aeroportos de Guarulhos,Santos Dumont e Confins.
Nas operações domésticas a Webjet tem cerca de 5% de participação, devida a uma imagem que já foi bem melhor da atual..Somada à da Gol elevaria o share da aérea compradora para 40,5%, que permaneceria ainda inferior ao da Tam (44%) se a transferência do tráfego fosse total.
Após o comunicado da Gol, emitido nesta tarde, que informa estar em tratativas com o empresário Guilherme Paulos,dono da Webjet, o mercado aguarda somente detalhes sobre o valor da transação, considerada já concluída.A opinião corrente entre os analistas é de que assim como a Gol se iludiu de poder competir nos mercados da Europa quando adquiriu as rotas da Varig, da mesma maneira ela atribui aos slots da Webjet um poder multiplicador de suas vendas domésticas desproporcional ao real potencial. E´difícil aumentar a participação de mercado adquirindo uma empresa menor que opera as mesmas rotas.Sem considerar o peso morto dos 24 Boeing obsoletos, que a Gol não poderá usar rentavelmente e deverá substituir com seus B73-700 e 800, para manter uma imagem eficiente e moderna.
A decisão da Gol teria também a finalidade de evidenciar o desejo de expansão da empresa, compensando o impacto que a Tam deu ao adquirir duas aéreas menores, para operar entre escalas dos extremos Norte e Sul do país, que não integravam o seu mapa de rota .
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