Ter perdido quase 20 milhões de passageiros em 2010, comparando com os dados de 2005, foi a dura realidade enfrentada pelas empresas de transportes rodoviários em distâncias acima de 75 quilômetros.Ainda mais que no mesmo período, enquanto os serviços de ônibus viam o número de embarques baixar de 67,7 milhões para 49 milhões, os passageiros das empresas aéreas domésticas subiam de 83 milhões para 115 milhões.
Os dados da Agência Nacional de Transportes Terrestre, indicando um crescimento de 67% das aéreas e uma queda de 28% nos ônibus, foram recebidos como um desafio, que as empresas rodoviárias decidiram enfrentar com armas bem parecidas e bem mais baratas daquelas das rivais.Há ou haverá brevemente novas atrações e serviços nos serviços de ônibus, dedicados em particular aos usuários das novas classes C e D e aqueles mais sensíveis à atração de uma tarifa barata.São oferecidos por algumas das empresas maiores desde o cartão de crédito, a planos de milhagem que premiam os usuários fieis, e estão sendo implantados check-in automáticos nas maiores rodoviárias, vendas parceladas e (a maior novidade) acesso gratuito à internet a bordo, em ônibus com dois banheiros e poltronas com inclinação de 180 graus.Além da oferta periódica de passagens a preços promocionais.A única grande diferença, que é o tempo de viagem para destinos de longa distâncias, seria compensada pela tarifa menor e pela maior comodidade oferecida pelas poltronas dos ônibus. Sem esquecer o segmento de viajantes que tem receio de voar.
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