sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O MINISTRO QUE FAZIA TURISMO NAS VERBAS DO PAÍS

O Ministério do Turismo ,sem dúvida, durante a administração Lula não foi privilegiado pelas qualidades e competência de seus chefes.Na Embratur ainda houve algum esforço para realizar uma administração eficiente,que se não alcançou sempre o nível necessário para projetar o país nos mercados exteriores, pelo menos foi honesta e bastante criativa.Mas os ministros pouco entendiam de turismo e se deixaram levar por gastos improdutivos.No novo governo, animado pelas melhores intenções, houve interferência políticas em excesso e o ministro do Turismo foi indicado por José Sarney, que já foi tudo na política,até presidente da República,mas não conseguiu criar uma imagem positiva em nenhum dos elevados cargos que ocupou.A indicação do "conterrâneo" Pedro Novais para o Turismo foi mais uma demonstração de sua insensibilidade.Pois nunca deveria ter sugerido que um deputado idoso como Pedro Novais ,já na casa dos 80 e com passagens frequentes por irregularidades  durante suas seis legislaturas,fosse o titular de uma pasta de budget elevado e importância grande para o país. Não tinha o perfil, em vista das mediocridades que andou fazendo, em particular visando ( e conseguindo) tirar dinheiro das contas do país.Só para citar uma das risíveis mesquinhezes de nosso ex-ministro (ele já foi demitido),durante 8 anos utilizou como empregada doméstica, pagando-lhe um salário de secretária parlamentar, uma funcionária federal por ele indicada que teve que demitir em janeiro passado,quando ele foi nomeado ministro,mas "repassou" como recepcionista para uma empresa à qual o ministério do Turismo paga anualmente R$ 1,5 milhão por serviços prestados.E haveria ainda o episódio da festa realizada num motel do Maranhão paga com a verba do ministério (cujo valor ele acabou devolvendo) ou as histórias de convênios do Turismo firmados com Ongs que utilizaram projetos do então deputado Novais.
São casos como os do Turismo, o quarto ministro a ser demitido na  administração Dilma, que desprestigiam qualquer governo e alertam os eleitores, exigindo que a Justiça faça o exame prévio das fichas policiais dos candidatos a cargos parlamentares, a partir das próximas eleições. 

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