**** Os analistas afirmam que quando as dívidas internas superam de 90 a 100% do valor do Produto Interno Bruto do país, a situação exige providências radicais dos governos para reduzir os gastos, pois seus títulos públicos não estão sendo aceitos e faltarão meios financeiros para sustentar a sua economia. Atualmente cinco países estão acima desse valor : deles o mais endividado é o Japão, que chegou a 250,5% do PIB, mas cuja economia possui um potencial elevado, incomparável com aquele da Grécia (145,5% de dívida bruta);da Itália (118%); dos Estados Unidos (111,9%,mas também em situação privilegiada) e de Portugal,o último que se encontra na corda bamba .Também a situação da França (86,7%) e da Espanha (75,9%) é bastante delicada. O Brasil, com 58,6% de dívidas públicas está encontrando dificuldades para reduzi-las, mas se encontra em situação tranqüila.
**** Os carros estrangeiros custarão mais caros, em volta de 28%, após a decisão do governo de aumentar os impostos que pagam para entrar no Brasil.A medida tem obvias finalidades protecionistas, que se afirma foram solicitadas pelas marcas que,apesar de sua origem estrangeira,possuem fábricas no país : elas são a Fiat,Ford, Volkswagen e GM que estarão isentas desse ônus e deverão se beneficiar da inevitável redução das importações de carros concorrentes, em particular daqueles da sul-coreana Hyundai e da chinesa JAC,que com outras em pouco mais de dois anos conquistaram quase 3% do mercado brasileiro.Em agosto foram importados carros estrangeiros por US$ 1,12 bilhão,35,9% mais que no mesmo mês de 2010 e haveria mais de 36 mil carros sem compradores, obrigando as fabricas nacionais a reduzir a sua produção.Somente os carros com 65% de conteúdo produzido no país estarão isentos do novo imposto.
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