O Tribunal de Defesa da concorrência do Chile deu sinal verde à fusão da Tam com a Lan, impondo porem 11 condições que devem ser cumpridas pelas duas empresas,antes de receberem a aprovação final.Ao receberem o texto da decisão, mais de um ano após o anúncio de sua união, tanto a Lan como a Tam afirmaram que deverão avaliar esses condicionantes,por serem bastante complexos.Entre as exigência está a obrigação de renuncia de participação em pelo menos uma das respectivas Alianças (a Tam está na Star Alliance e a Lan na OneWorld, que são concorrentes).As duas deverão tambem trocar quatro pares de slots diários que possuem no aeroporto de Guarulhos com empresas que tenham interesse em iniciar ou aumentar serviços na rota Santiago/São Paulo. A notícia da aprovação, antes que fossem conhecidos os detalhes, fez subirem de 10% as ações da Tam e de 2% aquelas da Lan: sucessivamente elas baixaram para respectivamente 3,76% e para menos 0,02%.
Quanto à compra da WebJet pela Gol, recebeu também aprovação com restrições pela Anac. A mais importante se refere à participação estrangeira que,no total, não poderá passar de 20%, devendo ambas informarem o Conselho Administrativo de Defesa Econômica,Cade, das porcentagens dessas eventuais participações nas respectivas empresas. A exigência baseia-se na atual regulamentação, que deveria ter sido alterada há tempo pelo Parlamento, elevando para 49% a participação estrangeira.Após a aprovação do Cade a Anac analisará a parte operacional: por enquanto, dois meses depois da compra pela Gol, as duas empresas deverão continuar operando separadamente.Em agosto, suas participações de mercado totalizaram 44,58% , superando a Tam que ficou com 38,37%
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