O presidente mundial da Alitalia, Rocco Sabelli,esteve na semana passada em São José dos Campos para receber o primeiro dos 20 aviões E-190 e E-175 que a empresa italiana adquiriu da Embraer.A opção pela marca brasileira veio após competição com as aeronaves da Bombardier e da Suhkoi( esta fruto de parceria entre a Russia e a Itália), que receberam avaliação inferior às da Embraer na pesquisa feita pela Alitalia entre clientes e seu pessoal técnico.Segundo o seu presidente, a aérea deverá ser pouco afetada pela crise italiana - que atingirá principalmente o segmento de viagens a negócio - pois 85% de seus passageiros viajam a lazer, e ainda este ano deverá equilibrar suas finanças,com um faturamento de 3,6 milhões de euros e 25 milhões de passageiros.
Quase ao mesmo tempo, a presidente Dilma aproveitou sua estada em Nova York, onde abriu a Assembléia da ONU, para se encontrar com o delegado da China. Ela tentou convencer-lo da conveniência de manutenção da atual parceria entre a Embraer e a Avic ( que suspendeu a produção dos E 195 e E190 ), com a adaptação da planta de Harbin, na China, para a fabricação dos Legacy 600 e 650,com capacidade de produção de 18 a 20 unidades ao ano,para uma demanda estimada em 12 unidades.Nada foi decidido, apesar da habitual cortesia do delegado chinês,que alegou a necessidade de estudos adicionais, entre os quais a verificação dos custos de produção na China,comparados com aqueles no Brasil.
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