sábado, 4 de fevereiro de 2012

TAMBÉM O BRASIL TERÁ SEUS CEMITÉRIOS DE AVIÕES

Nesta época de controles,visando por "em ordem a casa" antes dos eventos de 2014 e 2016,e temendo perder sua posição privilegiada nos aeroportos do país,a Infraero está assinalando situações inexplicáveis, que duram há décadas.
Entre as últimas "descobertas" está a existência de 155 aeronaves de pequeno e grande porte, verdadeiras sucatas aéreas,paradas e ocupando espaço em nada menos que 34 aeroportos do país.O maior número se encontra em Brasília (18),seguida pelos aeroportos de Congonhas(14)e de Belém (12).Elas pertenceram à Vasp, a Varig e a Transbrasil e foram bloqueadas nos aeroporto pela Infraero,como garantia de pagamento de dívidas que somadas atualmente totalizam cerca de R$ 3 milhões, sem contar as tarifas de permanência no solo,que não podem ser contabilizadas,tendo as três empresas cessado de operar.Só em Congonhas os aviões da Vasp ocupam 118 mil metros quadrados.
Após a tentativa de vendas dessas sucatas, pois os aviões são de modelos antigos,inutilizados pela ferrugem,a Infraero deverá criar os chamados "aeroportos de referência" regionais,que receberão as aeronaves fora de uso:na prática terão a função de cemitérios oficiais e não ocuparão espaços nos aeroportos operacionais.Fala-se em "cemitérios"onde as aeronaves permanecerão por prazo determinado antes de ser vendidas como sucatas ,a serem abertos em Corumbá,Cruzeiro do Sul,Bagé,Boa Vista e Santarém,enquanto outros estão sendo procurados nas regiões do Rio de Janeiro,São Paulo e Minas Gerais.

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