A American Airlines pediu concordata em novembro passado para renegociar suas dívidas e reduzir seu enorme tamanho.Ela está em negociações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, com o qual tem uma dívida de US$ 1,6 bilhão, referente ao financiamento que obteve para adquirir entre 1998 e 2002 numerosos jatos Embraer. Atualmente 200 Emb integram sua frota e a AA pretende devolver ao BNDES as aeronaves necessárias para extinguir a sua dívida.
Com tudo, a aérea manteve suas encomendas feitas à Boeing e à Airbus, que deverá receber a partir do encerramento do processo de concordata,no final deste ano: são 200 Boeing 737,dos quais 100 novos 737Max, e 260 Airbus A320,dos quais 130 A320neo.A metade dessa nova frota será financiada pelas duas construtoras,por nada preocupadas pela concordata, pois o Chapter 11 representa a garantia de que,quando for encerrado, a companhia se encontrará em condições financeiras melhores daquelas que existiam na época das encomendas.
A American, segundo vozes que circulam nos Estados Unidos e na Europa ,estaria recebendo propostas de vendas de parte da TPG,que atua em investimentos de "private equity",que envolveriam a British Airways e a Iberia de um lado e a Delta Airlines do outro.A fusão com a British e a Iberia criaria o maior grupo aéreo do mundo, pois os 8,2 bilhões de assentos/km que passaria a oferecer superam os 7,6 bilhões alcançados pela United e a Continental após a sua fusão.A American desmentiu estar interessada em qualquer fusão.
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