A Tam, assim como a maioria das empresas aéreas,está prevendo que em 2012 o tráfego aéreo crescerá menos quem no ano passado.Acostumada a aumentos de dois dígitos, a indústria de transportes aéreos estima que o setor domestico, na comparação com 2011 quando acumulou 15,7%, terá um crescimento entre 8% e 11%, enquanto o segmento das cargas - que até agora manteve sua expansão em volta de 3% a 4,5% ao mês - deverá enfrentar uma sensível desaceleração,prevista também pela IATA.
Em vista das incertezas nas economias dos Estados Unidos e da Europa,também a demanda para voos internacionais deveria sofrer uma pausa em seu crescimento: por mais esse motivo a Tam decidiu reduzir o total de aeronaves que serão encorporadas à sua frota.Encerrará este ano com 157 aviões e não com 159 como havia inicialmente previsto: na comparação com o plano de frota original serão três unidades em menos para os voos domésticos,enquanto irá receber 4 Boeing 777 e não devolverá um A330.
Entretanto a equipe econômica do país,junto com o Ministério do Turismo,a Infraero e a Embratur estão analisando os itens de um pacote de incentivos para atrair mais turistas estrangeiros no país, que deveria ser divulgado em 15 de fevereiro.Seriam 14 medidas, tendo em vistas Copa e Olimpíadas, que incluem uma redução do imposto sobre combustível de aviação,incentivos a voos fretados do exterior,abertura de filiais da Embratur na Europa,concentração de investimentos publicitários do país em 17 países, pacotes turísticos para estrangeiros,apoio à construção de 36 hotéis no Rio de Janeiro.A maior preocupação está relacionada com a possibilidade de que a alta de preços evolua progressivamente até 2014 e 2016,alterando previsões de custos para os visitantes, que poderiam influenciar negativamente seus planos de visitas ao Brasil.
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