sábado, 11 de fevereiro de 2012

FALANDO DE TROMBOSE EM AVIÃO

De vez em quando são realizadas por associações de especialistas em setores médicos pesquisas que pretenderiam tranquilizar ou alertar segmentos de eventuais usuários de determinados serviços, mas que na realidade somente contribuem a levantar problemas que acontecem muito raramente.
A revista "Chest" publicou recentemente um estudo feito por Mark Crowther, professor da Universidade canadense McMaster sobre trombose a bordo de aviões, focando um dos temas mais discutidos nos Estados Unidos,ou seja se haveria diferença no número de ocorrências de casos de trombose,dependendo da classe escolhida pelo passageiro, em vista do fato que o espaço oferecido pelas poltronas é pequeno na econômica e muito maior nas classes premium e first.
O resultado foi que não há comprovação da existência da chamada "síndrome da classe econômica", atribuída à forçada quase imobilidade no espaço reduzido entre as poltronas,que dificultaria a circulação sanguinha.Talvez haja uma pequena diferença entre viajar na janela ou na extremidade da fileira próxima do corredor, sendo que esta última obriga o seu ocupante a se mexer mais para facilitar a periódica saída dos outros passageiros. Mas na realidade, as que mais valem, para eliminar totalmente o risco de problemas circulatórios, são as condições de saúde do passageiro ou os cuidados necessários se eles são idosos,obesos ou gestantes , além de evitar a mistura de sedativos e bebidas alcoólicas.
Para todos, se o voo dura mais de seis horas, a melhor prevenção consiste em mexer braços e pernas estando sentados ou em se movimentar periodicamente dentro da cabine por alguns minutos.A imobilidade pode favorecer a chamada trombose profunda,que acontece quando um coágulo obstrui uma veia,dificultando o impedindo a circulação de sangue na respectiva área e produzindo a chamada embolia pulmonar.

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