domingo, 8 de maio de 2011

PRUDÊNCIA NAS CONCESSÕES SUGERE A IATA

Em reunião na Federasul ,a associação empresarial gaúcha, realizada na quarta-feira em Porto Alegre, nova escala da Tap a partir de 12 de junho, o presidente da empresa,Fernando Pinto, fez suas as preocupações da Iata , a associação internacional da qual é conselheiro, levantando o temor de que a participação da iniciativa privada nas reformas dos principais aeroportos do país,através de licitações cujos detalhes estão sendo aguardados, possa elevar para as aéreas os custos de utilização dessas estruturas.Ele foi explicito ao esclarecer que por ser o aeroporto um monopólio, a Iata se preocupa pelo fato que quando ele é entregue à uma empresa privada sem pré-fixar no contrato de concessão as normas que deverão vigorar, a concessionária poderá impor às aéreas que precisem utiliza-lo tarifas e custos que atendam ao seu conceito de lucro.Tudo de acordo com a sua conveniência.Por isso, esses contratos devem ser elaborados visando proteger, além dos interesses dos investidores, também os das companhias.
Ele deixou entender que a formula de sua preferência é aquela que prevê apenas a administração dos terminais aeroportuários por parte de quem ganhou a concessão e esclareceu que a Tap não tem interesse em participar das licitações que estão sendo elaboradas pelo governo brasileiro.E acrescentou : sendo que cada pista pode servir mais de um terminal, os investimento deveriam se concentrar neles, visando oferecer às empresas opções de qualidade de serviços dentro do mesmo aeroporto.
O presidente da Tap relevou que no Brasil é surpreendente o crescimento da demanda por novos voos,"cujo fluxo aumenta a uma velocidade chinesa" .Isso apresenta um grande desafio para o atendimento do fluxo estraordinário de turistas previsto por ocasião da Copa de 2014. E há o problema de equacionar a expansão natural do mercado doméstico com a volta à normalidade que deverá ocorrer depois do evento.
De outro lado, criar um aeroporto enorme comporta o risco que de repente a sua utilização caia bastante: por isso Fernando Pinto deixou entender que poderia ser valida também para o Brasil a opção escolhida pelo Portugal quando realizou a Eurocopa 2004, criando terminais provisórios e usando bases aéreas militares para atender o excesso de passageiros previsto durante o período de realização do evento internacional.
 

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