sábado, 7 de maio de 2011

EMBRAER PODERÁ PRODUZIR AVIÕES MAIORES

A Embraer entendeu que o mercado da aviação comercial está se distanciando das aeronaves com cerca de 100 assentos, está interessado ( mas não muito devido aos problemas que inclui) nos jumbo, do tipo B747 e A380, mas está sendo dominado pela tendência de compor frotas ágeis ,compostas por aviões com capacidade entre 135 e 150 assentos. A Airbus já anunciou que se dedicará à reforma de seu A320, para oferecer às empresas uma aeronave "neo", com todos os achados técnicos disponíveis, menos assentos e menor gasto de combustível.Quanto à Boeing, após a negativa experiência com o avião "Dreamliner", que de sonho se transformou em pesadelo e ainda não está pronto para entrega às empresas, tem concluído um novo 747 mas está em dúvida se entrar também na competição com a Airbus no segmento "neo" de até 150 lugares.
E´nesse mercado que a Embraer está vendo espaço para acrescentar a seus E190/195 com pouco mais de 100 poltronas,aviões maiores ,que competiriam somente com os novos da Airbus 320neo: ou seja, a construção de um novo modelo estaria condicionado à renuncia da Boeing de entrar em competição com a Airbus oferecendo B737neo.Frente a frente com a construtora européia, a Embraer teria um problema oposto à da congênere: deveria aumentar o tamanho da nova aeronave, enquanto a Airbus o reduziria .
Notícias não oficiais comentam que com a entrada de aeronaves mais evoluídas que os Embraer 190/195,que já estão sendo oferecidas pela sua maior concorrente, a construtora brasileira detectou a urgência de dispor de um novo modelo, para manter sua participação de mercado, juntamente com os aviões executivos que continujaria produzindo.
O mercado de novas aeronaves, de acordo com o fluxo de entregas e de novas encomendas, se encontra em fase de grande fermento, motivado pelo crescimento do tráfego.Já no ano passado Boeing e Airbus haviam vendido 965 aeronaves, das quais 772 dos modelos menores,das famílias A320  e B737, tendo como mercado principal os países da Ásia/Pacifico, que ficaram  com pouco menos de 400 unidades e assumiram compromissos financeiros por um total de US$ 42,8 bilhões.As empresas que receberam o maior número de aeronaves de modelos "narrowbody" foram a Ryanair (48) e a American Airlines (45).

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