A Gol, a empresa que veio do Norte e que nasceu low-fare, tem demonstrado dificuldades em voar muito longe do país.Quando ficou com os vôos da Varig, um capital que lhe custou mais de 300 milhões de dólares,não conseguiu opera-los.Aliás, nem experimentou voar para os Estados Unidos, mas tentou apenas as rotas para a Europa.Pelo caminho perdeu vários milhões de dólares, antes de fecha-las.
Mais tarde decidiu se concentrar na América Central e do Sul , mas está voando com uma certa folga apenas para a Argentina.E opera rotas complicadas, com várias escalas, que incluem Santiago do Chile.No sentido Norte ainda mantém freqüências sujeitas a altos e baixos.Entre elas estava Bogotá.
A Varig havia conseguido uma excelente imagem nesse país e dividia com a Avianca um tráfego bastante intenso,com características sazonais.Há alguns meses a Gol decidiu voar para lá, baseada em informações de marketing favoráveis, em vista do escasso prestígio da Avianca, a empresa do país que procura crescer renovando as suas frotas,inclusive no Brasil .Mas parece que novamente não acertou.Perdeu dinheiro e mais uma vez não quis insistir, para tentar se firmar num mercado algo instável.
Em 31 de maio, um seu Boeing 737/800 completará a ida e volta da última das quatro freqüências entre Guarulhos e Bogotá que estava operando.Olhando no passado, caberia perguntar se os 4 voos da Gol eram muitos e se a cidade de origem e destino estava certa : a Varig, com bem mais experiência, prestígio internacional e uma boa estrutura local de vendas, ,voava para Bogotá duas vezes por semana, e saía do Rio de Janeiro, destino preferido dos turistas colombianos.
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