O mundo da aviação comercial acompanha com emoção e com bastante admiração - pelo grande esforço que estão realizando - as buscas da Airbus e da Air Françe à procura da verdade sobre as causas do acidente que vitimou 228 pessoas, sepultadas com o jato A330 a 3.900 metros de profundidade no Oceano Atlântico.
Pela quarta vez navios e robôs voltaram ao lugar do desastre e desta vez encontraram,além dos destroços da aeronave, também os corpos de dezenas de passageiros.Houve dúvidas sobre a conveniência de extrair as vítimas do fundo do oceano, considerando a dificuldade de identifica-las,devido ao precário estado de conservação.Mas após a descoberta , no domingo e segunda-feira passados ,das duas caixas-pretas que poderão revelar as causas e etapas do drama , parecia desumano deixar no Oceano os corpos dos passageiros.
A delicada operação já teve início: parece improvável que os corpos poderão ser entregues aos respectivos familiares, mas está prevista uma grande cerimônia fúnebre, na qual os que forem trazidos à superfície terão sepultamento coletivo, em nome de todos os que perderam a vida na tragédia.
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