domingo, 12 de junho de 2011

ULTIMO ATO DA HISTÓRIA DE UM VIP

Na próxima semana deveria ser celebrado o processo de Dominique Strauss-Kaha, um ex-poderoso derrubado pela denúncia de uma camareira africana de 32 anos que, num quarto do mais caro hotel de Nova York, ele tentou dobrar aos seus desejos. A fantasia dos repórteres ou as cronicas de casos parecidos afirmam , de acordo com o New York Post , que a sentença está sendo aguardada com muito interesse também pelas comissárias das empresas aéreas nas quais DSK viajava em primeira classe, como presidente do Fundo Monetário Internacional. Dizem que até nos poucos minutos antes que três policiais subissem a bordo da aeronave que deveria leva-lo a Paris e para leva-lo preso,ele havia iniciado sua caça habitual à hostess que pretendia conquistar no longo trip para a capital francesa.Um hábito,talvez um esporte,provavelmente uma tara haviam transformado o ex-presidente do FMI num pesadelo para toda mulher que,por motivo de trabalho, devia manter contatos com ele.
Seu famoso advogado,Benjamin Brafman, pago a peso de ouro,deve ter gasto uma nota para reunir testemunhas que atestem que o seu cliente, aos 62 anos, não é aquele fauno que a imprensa tem revelado.E também para levantar a suspeita que, no caso objeto de processo, poderia ter sido organizada pela camareira e eventuais cumplices, uma encenação que transformou um fato quase corriqueiro na vida de Strauss-Kahn num ato de violência,com todas suas consequência penais.
Os videos registrados pelas tele-câmaras,os registros relacionados com a múltipla utilização do cartão magnético que abriu a porta do quarto, a vida progressa da camareira e suas relações, tudo isso pesará na defesa que tentará demonstrar a inocência de Dominique Strauss-Kahn.Até o fato que na noite anterior ao "crime" ele havia convidado no seu quarto duas funcionárias do hotel Sofitel e aceito desportivamente suas negativas, seria citado como demonstração de complacência,bem longe da imagem de violência ligada à suposta tentativa de estupro.
Dizem que muitas comissárias estão torcendo para que o juiz decrete uma condenação exemplar.Não somente as que rejeitaram os assédios do presidente do FMI, mas também todas as outras obrigadas a se defenderem em muitos outros casos de indivíduos que infestam todas as classes de viagem, em todos os países.Seria como a vitória de uma categoria de trabalhadoras bastante sacrificada ,que com frequência ainda é objeto de calúnias.  

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