Depois de 10 anos,Giovanni Bisignani presidiu pela última vez uma reunião da Iata, na assembléia realizada em Cingapura e deverá permanecer no cargo até setembro, quando o seu lugar passará ao ex-presidente da Qatar Airlines,Tony Tyler.
Na abertura da 67ª edição da assembléia, Bisignani admitiu que as previsões feitas em março sobre o lucro líquido de 2011 das mais de 240 empresas associadas à Iata foram novamente alteradas,devido ao aumento do preço médio do barril de petróleo, que é agora calculado em US$ 110, contra os US$ 96 estimados no primeiro trimestre. Os gastos com o combustível, que representa cerca de 30% dos gastos operacionais, terão um aumento enorme, passando de US$ 100 bilhões para nada menos de US$ 176 bilhões, apesar de cerca de 50% dos preços futuros estarem sob a proteção de "hedges" com valores de 2010.
A nova previsão é de um faturamento total da indústria de US$ 598 bilhões com um lucro rebaixado de US$ 8,6 bilhões para US$ 4 bilhões.Em 2010 o lucro havia alcançado a valor recorde de US$ 18 bilhões.
As previsões por setor são de que a América Latina deverá ser a única que pelo terceiro ano consecutivo registrará lucro, apesar dele ser bem inferior aquele do ano passado: US$ 100 milhões,contra os 900 milhões anteriores.Nas outras regiões , a mais rentável do mundo será a Ásia-Pacífico com 2,1 bilhões de dólares, ainda que bem inferiores aos US$ 10 bilhões do ano passado.O lucro estimado nos Estados Unidos diminuirá de US$ 4,2 bilhões para US$ 1,2 bilhão, enquanto na Europa o lucro líquido baixará dos US$ 1.8 bilhão para 500 milhões e no Oriente Médio de US$ 900 em 2010 cairá para US$ 100 milhões neste ano.A África será a única região com prejuízo, estimado em US$ 100 milhões.
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