Henry Kissinger já foi um dos mais temidos e consultados Secretários de Estado dos EUA.Guerra e paz, decisões políticas,dependiam de sua opinião.Ainda hoje ele gosta de aparecer na imprensa em entrevistas que confirmam a peculiaridade de seus pensamentos.Mas sempre apresentando algo original.Sua última conversa foi com a revista "
Time" com data adiantada (6 de junho) e nela fala sobre dois temas bastante controversos : China e Iraque.Lhe foi perguntado, face ao avanço fabuloso da China, para comparar as iniciativas de crescimento desse país com aquelas dos Estados Unidos.Kissinger evidenciou as diferenças, afirmando que enquanto de um lado os EUA,no curso de sua história breve mas vitoriosa, tem considerado solúveis a maior parte de seus problemas e em seguida os tem esquecidos, indo adiante,do outro lado os Chineses, com sua historia milenar,consideram que nenhum problema tem uma solução final e, quando isso acontece, o consideram apenas o início de outro problema.Para os chineses a história uma "living reality".
Sobre a invasão do Iraque, respondendo à pergunta se teria sido melhor se os EUA tivessem esperado mais alguns anos, Kissinger respondeu ,textualmente :"Apoiei a ida ao Iraque, assim como fizeram quatro quintos dos congressistas,apesar deles ter atualmente esquecido isso.Pessoalmente não acredito que as forças militares deveriam ser usadas para mudar regimes.Mas isso deve sempre ser adequado às circunstâncias específicas ".
E quanto à sua popularidade, tão grande que artistas como Monty Pyton e Bob Dylan lhe dedicaram "songs",
Kissinger foi explicito afirmando :"Isso o surpreenderá. Não conheço nenhum deles".
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