sexta-feira, 3 de junho de 2011

CARECE TRANSPARÊNCIA ÀS AGÊNCIAS DE RATING

As avaliações das chamadas "agências de rating", como a Standard & Poor`s, tem criado confusões e revoltas na Irlanda,na Grécia, em Portugal e - talvez em breve - poderão motivar revoltas populares na Espanha. Em geral elas pedem aos governos de adotarem medidas de contenção dos gastos, que afetam em particular os ordenados dos trabalhadores e que ameaçam dias mais difíceis pára os países que foram identificados como se encontrando em crise financeira.
Um economista europeu de prestígio, Jean-Paul Fitousse, em entrevista à imprensa européia, tem criticado a credibilidade atribuída às avaliações dessas agências, afirmando :"Porque deveríamos acreditar nelas ? Nunca tive oportunidade de ler uma sua analise rigorosas, nem sei quem são os economistas que trabalham com eles,quais métodos usam e quais parâmetros consideram.Nada nos é contado :essa falta de transparências em suas analises já é uma culpa para ser acrescentada às responsabilidades que tiveram nas crises, sem que lhe fossem debitados os danos que causaram .E´ um quadro deprimente. A conclusão seria de não mais escuta-las. Mas os países pagam uma assinatura para ouvir seus pareceres, pois poderia ser ainda mais temerário ficar fora do sistema de rating, que na verdade não é um verdadeiro auding, pois lhe falta a respectiva responsabilidade.São apenas pareceres, cuja força precisa ser corrigida.Nesse sentido, o alarme levantado em relação à situação nos EUA teve breves mas deletérios reflexos nos mercados.Por isso essas agências estão perdendo credibilidade.Talvez a Europa, para se defender ,deveria reagir com a mesma firmeza que há poucas semanas evitou aos Estados Unidos uma crise cuja errada motivação pegou de surpresa a Bolsa americana."

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