domingo, 15 de janeiro de 2012

TRÊS AÉREAS ESTUDAM A COMPRA DA AMERICAN

O pedido de concordada apresentado pela AMR Corporation em nome da American Arlines e da American Eagle, as duas empresas que controla, concede à holding 18 meses para procurar a formula que lhe permitirá se reorganizar.As notícias que circulam indicam que a American Airlines pretende reduzir a sua estrutura, eliminando cerca de 20% de suas 900 aeronaves, muitas de modelos antigo com elevado consumo de combustível e pouca rentabilidade operacional.As grandes encomendas feitas à Boeing e à Airbus, que incluem os novos 737 e 320 que deverão entrar no mercado entre 2015 e 2017, permitirão á AA de dispor de uma frota ainda poderosa,mas também moderna e ágil,para enfrentar os novos desafios da competição doméstica e internacional.A operação, incluindo os custos dos novos leasings, exige investimentos elevados, que a aérea não pode enfrentar sozinha,tendo encerrado os primeiros 11 meses de 2011,antes do pedido de recuperação, com um prejuízo de US$ 884 milhões.
A possibilidade de unir a AMR a outra "grande" da aviação americana,como a Delta,a United e a Continental, está movimentando - segundo o jornal "Financial Times" - fundos de investimento como o Blackstone e a TPG Capital, que já tiveram experiências positivas no setor aéreo.
Por enquanto o essencial é reorganizar a American, eliminando o excesso de gordura acumulado nestas últimas décadas,com destaque pelo número de modelos de aeronaves inúteis e até obsoletas que integram a frota, absorvendo milhões de dólares no pagamento de leasings e complicando a manutenção da frota e a utilização dos aeronautas e aeroviários a serviço da empresa.

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