O Instituto Federal Suiço de Tecnologia mandou realizar uma ampla pesquisa mundial, sob o tema "A rede global de controle societário" .Seu autores,três economistas,descobriram os detalhes de um domínio já conhecido, mas nunca tão bem detalhado.São 147 as empresas mais poderosas,que integram um grupo de 1.318 sociedades multinacionais,representando nada menos que outras 43.060,esparsas pelo globo.Os autores simbolizaram suas ações como um nó de crâvata, que é apertado quando assim é decidido, para eliminar a concorrência e sufocar os Estados.
O estudo,que foi publicado pelo "New Scientist", evidencia o enorme, desproporcionado poder das 147 financeiras sobre a economia global e, em particular , a força das primeiras 20, que incluem a Goldman Sachs,a Barclays Bank, a JPMorgan,a Merrill Lynch,a Deutsche Bank Ag, o Credit Suisse Group e a Benetton. Desta última organização o New Scientist publicou o mapa das suas interligações, com sociedades que a representam em vários setores da economia e das finanças mundiais, apresentando uma enorme teia de aranha, que atua praticamente no inteiro globo
Essas estruturas explicam a eficiência dos comandos que alteram,para cima ou para baixo, os valores das ações de todos os países,como obedecendo às ordens de um mestre.Não há resistência valida para impedir decisões de interesse exclusivo dos donos da "bola financeira" : a crise de 2008 e a atual que teve início no ano passado, destruindo as economias de vários países, são apenas uma pequena demonstração das consequências que - com o envolvimento do governo e suas dívidas bilionárias, demonstração de sua ineficiência administrativa - representam hoje lucros enormes para as instituições financeiras que dominam o globo.
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