sábado, 19 de novembro de 2011

TAM E LAN SE PREPARAM PARA ENFRENTAR AS MAIORES

Tam e Lan tem apresentado aos conselhos de defesa da concorrência dos respectivos países, controladores de alianças que podem prejudicar outras empresas,além dos passageiros,os lados positivos da fusão que visa consolidar suas posições no cenário global, evitando que congêneres mais poderosas, vindo do exterior, fiquem com o share maior do tráfego latino-americano.A futura Latam tem mais de três anos de tempo para se estruturar, de maneira de ter uma frota grande e homogênea que possa desfrutar as vantagens da entrada em vigor dos acordos de céus abertos,em 2014 e 2015 entre Brasil de um lado, e Europa e Estados Unidos do outro. Esses acordos permitirão, sem restrições, que as empresas interessadas realizem um número de voos ilimitado para cidades nessas regiões, previamente escolhidas.
O grande crescimento do mercado latino-americano, com destaque para o brasileiro que aumentou 17,6% em 2010 e deverá alcançar quase 15% neste ano, tem atraído mais frequências de parte das empresas americanas e europeias,e se a tendência permanecer ( pois as difíceis conjunturas da Europa e dos EUA poderiam alterar o atual panorama positivo do intercambio aéreo )as facilidades dos acordos de céu aberto deverão atrair também novas empresas, que estão sendo estruturada neste período.As empresas estrangeiras, segundo a Anac, já conquistaram cerca de 70% do tráfego entre o Brasil e os Estados Unidos e 77% do fluxo de passageiros de e para a Europa.Nesse contexto, a permanência da Latam na Star Alliance ou na OneWorld ,que será decidida no começo de 2012, assume uma importância estratégica considerável,pois ambas incluem congêneres poderosas, ideais para formarem corredores de rotas pelo mundo inteiro.Devido á posição centralizada do Brasil,a opção para a Star Alliance( à qual pertence a Tam) seria,no momento,a mais conveniente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário