****O número de outubro da revista Airline Business dedica um amplo relatório ao segmento de transportes de cargas, que neste 2011 tem evidenciado resultados inferiores aqueles de ano anterior, como consequência da crise econômica global.O texto enfatiza que existe uma grande frota de Boeing 747, tendo ficado evidente que compete às maiores aeronaves o transporte de cargas em termos rentáveis,sendo o espaço disponível nos porões das outras aeronaves insuficiente para atender a demanda normal do import/export internacional.Atualmente, de um total de 1.574 aeronaves que integram a frota mundial, 994 são "widebody". No ranking de 2010 o primeiro lugar ficou com a FedEx Express,com 15,9 bilhões de toneladas/km transportadas,seguida pela United Parcel Service (13,3 bilhões de tonn/km) e pela Cathay Pacific(10,2).Vem depois a Lufthansa Cargo, a Korean Air , a Emirates , a Singapore Cargo e a China Airlines, numa faixa entre 8,9 e 6,7 bilhões de tonn/km.A primeira das latino-americanas é a Lan, que ocupa o 19º lugar, com 3,2 bilhões de tonn/km transportados,enquanto as empresas brasileiras, no 72º lugar, totalizam 391 milhões de t/k.
****O tráfego aéreo das empresas que operam na Itália tem crescido com índices modestos, obrigando algumas operadoras a procurarem a fusão com outras, ou a sair do mercado.Segundo estatísticas do mês de setembro, atualmente a Alitalia está com 35% do mercado no transporte doméstico e com 14% no internacional,competindo com a Ryanair, segunda nas operações domésticas, com 19% e no primeiro lugar nas rotas entre a Itália e a Europa, com 24%.Outra low fares, a EasyJet ,está se inserindo no tráfego italiano, com shares de 8% e 9% respectivamente no setor doméstico e no europeu.Entretanto a Meridiana ,após a fusão com a Air Italy tenta conquistar a liderança no tráfego com a Sardínia e a Lufthansa, que contava com sua representação no aeroporto de Milão,estaria se retirando do mercado.
**** Na Líbia, depois dos cruentos acontecimentos dos últimos meses, as duas empresas aéreas nacionais, a Libyan Airlines e a Afriqiyah Airways (esta de propriedade exclusiva do governo) deverão unir suas frotas, em parte danificadas pelos bombardeios durante o conflito.O país possuía dois A300-600,onze A320 e dois A330-200.
**** A Prefeitura do Rio de Janeiro precisa ficar de olho nos abusos que ocorrem nas saídas dos aeroportos e em muitos estacionamentos da cidade .Nos aeroporto ocorre a virtual abolição do taxímetro, quando o turista é estrangeiro, pois as tarifas são às vezes cobradas como se fossem em dólares, enquanto a própria Infraero abusa de quem antes de embarcar quer deixar estacionado o seu carro no Galeão ou no aeroporto Santos Dumont.Sem aviso prévio, suas tarifas de pernoite e as mensalidades, que já eram salgadas, foram aumentadas de quase 200% desde 1º de outubro.
**** Todos os viajantes preferem os voos diretos.Chegam antes ao destino e evitam as instintivas pequenas tensões causadas pelos pousos e pelas decolagens.Mas acontece que quando o avião escolhido efetua uma parada antes de chegar ao destino, devem pagar uma tarifa mais alta daquela cobrada num voo não stop.As empresas dizem que a parada encarece os custos, mas não consideram que ela acrescenta mais passageiros ao voo.Pagar em média mais 30% nos voos domésticos com escalas ou conexões no Brasil contrasta com o que ocorre ,por exemplo, nos Estados Unidos,onde as aérea oferecem tarifas reduzidas quando o voo não é direto.
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