sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O BOEING 787 AINDA NÃO É O DREAM ESPERADO

Flightglobal,editado pela Reed Business,integra o revista Airline Business, altamente especializada em temas e problemas da aviação comercial.Sob o título "Belive the dream, the incredible story of Boeing´s visionary airliner", Flightglobal acaba de divulgar um fascículo de 30 páginas dedicado à nova aeronave,melhor conhecida pelo número 787,cujos primeiros dois exemplares produzidos acabam de ser entregues com atraso de cerca três anos à Ana japonesa.
Na comparação com o A350 da Airbus, seu direto competidor, o B787,segundo divulga o texto,é mais barato (custaria entre 185 e 218 milhões de dólares,contra US$ 237/300 milhões do A350).O avião da Airbus tem maior capacidade (até 350 assentos,contra até 290 do B787), autonomia de voo praticamente igual à da congênere,previsão de entrega no quarto trimestre de 2013,enquanto o primeiro B787 foi entregue em setembro passado.O avião teria 821 encomendas,contra 567 do modelo da Airbus.
O texto que Flightglobal dedica ao novo bi-reator a analise da tribulada história de seu lançamento e um detalhado exame de seus componentes, desde a estrutura de titânio aos novos reatores Rolls-Royce Trent 1000s.E anuncia as variações daquela que será a Boeing 787 family: a versão 8 tem 57 metros de comprimento para 223 passageiros; o 787-9 chegará a 62 metros e 259 passageiros; o 787-10X acrescentará mais 6 metros ao comprimento e poderá transportar até 290 paxs.
Entretanto,segundo um artigo do Wall Street Journal, a All Nippon Airwys,conhecida como ANA,tem encontrado um obstáculo imprevisto na preparação de seus pilotos para o B787 : para treinar adequadamente o primeiro grupo de comandantes precisou cinco semanas,contrariando a promessa da Boeing segundo a qual uma das maiores vantagens da nova aeronave seria requerer um período curto e relativamente simples de treinamento, em volta de uma semana ou menos para muitos pilotos.A exigência de cinco semanas encarece os custos e atrasa a utilização da aeronave. A mudança está sendo explorada pela Airbus,que enfatiza o fato que normalmente a passagem de pilotagem entre certos seus modelos requer apenas dois ou três dias de treinamento.Talvez a demora de cinco semana seja devida á grande prudência japonesa ,relacionada com o treinamento de um avião bastante diferente do 777,sendo talvez necessário aguardar as entregas a outras empresas,para confirmar o oneroso inconveniente do longo período de treinamento.Convêm acrescentar que um dos pilotos treinados por cinco semanas deu prova de ter assimilado bem o curso, quando em voo um dos dois 787 da ANA teve problemas com o trem de pouso e a tripulação teve que baixa-lo manualmente.Foi um problema pequeno,resolvido com o atraso de 30 minutos na aterrissagem da nova aeronave.

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