Enquanto o governo mantem firme sua previsão de que a crise global produzirá efeitos moderados na economia do país, vários setores já registraram índices de crescimento inferiores aos previstos para 2011,e se preparam para um 2012 com mais problemas.
Entre eles está o setor aéreo, que poderá fechar o ano com um aumento de embarques estimado em volta de 18%,considerando que o mercado doméstico cresce tradicionalmente a um índice próximo até três vezes aquele do Produto Interno Bruto,cujo valor está previsto em volta de 4%.Se esse índice se contrair em 2012 para 3%, os transportes aéreos deveriam crescer cerca de 9% a 10%.
Essa previsão tem sido debatida pelas aéreas nacionais, em particular pela Tam, que é a unica a operar para a Europa e os Estados Unidos, duas das áreas mais afetadas pela crise. Ela já cortou três frequências internacionais saindo do Rio de Janeiro,uma cada com destino Frankfurt,Londres e Paris.E em vista dessa redução, compensada apenas parcialmente com o acréscimo de um voo diário entre São Paulo e Miami,na alta estação, a empresa decidiu suspender o recebimento de quatro aeronaves, ficando em todo 2012 com uma frota de 159 unidades.Também a Gol ficará no ano próximo com a sua frota atual,á qual eventualmente serão acrescidos os 24 B737-300 da Webjet.
Atualmente a América Latina é a região com índices de crescimento mensal em volta de 10%,os mais elevados entre as regiões analisadas pela IATA e presume-se que com a realização das Olimpíadas no Brasil, em 2012, esse recorde poderá ser mantido apesar da conjuntura negativa das economias mundiais.
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