NINGUÉM QUER DESBANCAR O DÓLAR

O dólar,apesar de ter perdido há década seu valor em ouro,continua sendo a moeda de referência nas maioria das transações internacionais.Os Estados Unidos emitem bilhões, que são aceitos no mundo como se tivessem uma equivalência qualquer.Eles circulam agora com mais dificuldades apenas dentro do país emissor,enquanto os Bancos Centrais da maioria dos países continuam acumulando bilhões em títulos do tesouro americano.O Brasil está com pouco menos de 300 bilhões, a China com US$ 2,5 trilhões, correspondentes a dois terços de seus ativos de reserva. Teoricamente Pequim poderia derrubar o dólar a qualquer momento, se desfazendo da moeda americana,e até candidatar o yuan a seu substituto como moeda internacional.Mas na prática isso imporia mudanças radicais na política econômica da China, cujos resultados tem sido até agora bastante expressivos, além de exigir a abertura de seus mercados aos investidores estrangeiros, adotando um sistema cambial flexível e de liquidez adequada às necessidades do fluxo de capital de uma moeda internacional.Outra seria a conversa se ficasse decidido formar um basket de moedas,que poderia incluir o yuan,o dólar e o euro,cujos valores médios representariam a referência para o mundo econômico.