Periodicamente a Prefeitura do Rio redescobre que o serviço de táxis da cidade não é dos melhores.Aliás, que por causa de uma minoria é um dos piores : carros em má condições mecânicas, abusos na cobrança das tarifas, incapacidade dos motoristas de se comunicar com turistas num idioma estrangeiro, são algumas das falhas mais criticadas.Por esses a outros motivos a imagem do taxista carioca é bastante negativa, apesar de existirem muitas exceções.Ha mais de 30 mil táxis circulando e não é fácil controlar os que não atuam como deveriam.Mas agora, em vista dos dois mega-eventos de 2014 e 2016, tornou-se mandatório estruturar o serviço de táxis, visando um bom atendimento aos visitantes,a partir do desembarque no aeroporto ou na estação rodoviária.
Por isso a Prefeitura lançou na semana passada o recadastramento de todos os táxis do Rio, a partir de 26 de setembro, começando por aqueles que fazem ponto nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont e nas saídas da rodoviária Novo Rio.
A missão foi confiada à Secretaria Municipal de Transportes, à qual caberá avaliar o progresso dos taxistas,que deverão se inscrever em cursos específicos na internet, pois será exigida nos exames uma pontuação mínima para que eles possam continuar transportando passageiros.Eles terão um ano para se qualificar, inclusive com cursos extras, entre os quais os de línguas.Na avaliação, serão consideradas as infrações eventuais na carteira de habilitação,que não podem somar mais de 20 pontos, e toda a documentação exigida deverá estar em perfeita ordem.A Secretaria pretende instalar até novembro câmaras nos pontos de táxi, para poder fiscalizar as placas dos carros que os utilizam.
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