domingo, 14 de agosto de 2011

BRITISH E IBERIA DE OLHO NA TAP

British Airways e Iberia formam o International Airline Group,IAG, reunindo após a fusão uma frota de 400 aeronaves que voam para 200 destinos e tiveram no primeiro semestre deste ano uma receita bruta de 7,7 bilhões de euros,com um lucro operacional de 32 milhões ,contra um prejuízo de 300 milhões registrado no mesmo período do ano passado, quando o Iag, que forma o terceiro maior grupo europeu e o sexto do mundo,transportou de janeiro a dezembro 55 milhões de passageiros.
O IAG opera rotas em número adequado para a Europa e os Estados Unidos, mas sua presença na America do Sul não é igualmente consistente: as duas empresas tem um total de 36 voos saindo de Londres e da Espanha  para o Brasil,dos quais 13 da British, que a partir de outubro acrescentará outras três frequências para o Rio de Janeiro.
Nesse contexto, tendo como objeto consolidar a sua presença no Brasil, as duas empresas identificam na Tap a aérea com esse potencial, motivo pelo qual aguardam a sua iminente privatização como a grande oportunidade para participar das quase 80 frequências semanais para 10 cidades brasileiras que a aérea portuguesa opera atualmente.Elas projetam adquirir todas as ações disponíveis para estrangeiros, após que ficar conhecida qual será a opção dos acionistas portugueses.Esse projeto, que foi divulgado há meses, tendo como competidora a Qatar, foi confirmado na semana passada pelo CEO da British, Wille Walsh, por ocasião de sua estada em São Paulo onde se encontrava junto com uma missão comercial britânica.
Ele disse que o IAG deposita nos mercados latino-americanos, com destaque para o  Brasil, e nos mercados da Ásia e da China seus maiores projetos de expansão,apesar do aumento do preço do combustível , que no primeiro semestre deste ano teve uma média próxima de 50% mas não impediu que o grupo aumentasse seu faturamento bruto de 17,9%, na comparação com o mesmo período de 2010.
Notícias vindo de Lisboa anunciam que a venda da Tap é parte integrante do programa de austeridade imposto a Portugal pela União Europeia, e que faltariam apenas detalhes para a divulgação dos detalhes do processo de privatização,aguardado pelo mercado para as próximas semanas.
 

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