As empresas que operam nos principais aeroportos do país, em particular aquelas internacionais, fazem questão para oferecer a seus passageiros de classe executiva um atendimento especial em sala vip, após o seu ingresso nas áreas de embarque, ou quando há paradas que exigem o desembarque na espera de conexão.
A sala vip é considerado um acessório ao serviço, que não poderia ser extenso aos passageiros de todas as classes, por falta de espaço.A Jurcaib, Junta de Representantes de Companhias Aéreas Internacionais do Brasil, tem uma visão diferente: para ela a sala seria um direito de todos os passageiros e não um privilégio apenas para os que pagam tarifas mais elevadas.Em particular está contra a possibilidade de as companhias estrangeiras, por terem mais verba disponível, ficarem com os escassos espaços vip que se encontram em aeroportos internacionais . Mas a Infraero opina que a sala vip é mais um "tool" comercial ao qual recorrem as aéreas e pelo qual ,praticamente, cobram mais caro dos passageiros que a utilizam.A Jurcaib até entrou em juízo contra a decisão da Infraero de rever os contratos e abrir novas licitações, ganhou a primeira instancia,mas a Estatal recorreu e aguarda nova sentença,pois acha que qualquer aérea tem o direito de dispor de uma sala vip,pagando por ela um preço justo e pelo período previsto no contrato.
Por enquanto a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária,Infraero, apenas fechou várias salas vip que eram utilizadas por empresas nacionais estrangeiras , mas deverá aguardar para oferece-las em nova licitação,aberta a qualquer companhia. Entre os aeroportos que poderão ter nova licitação dos espaços vip, estão os de Congonhas,Porto Alegre,Curitiba,Maceió e Salvador.
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