O mundo financeiro global se encontra numa conjuntura extremamente difícil, na qual,como sempre, os mais prejudicados serão os pequenos investidores, as pessoas que talvez passaram uma vida juntando algum dinheiro e pela segunda vez em um triênio estão assistindo à sua desvalorização,ou à perda total.
Em meados de julho, o economista prêmio Nobvel ,Paul Krugman havia publicado um texto sob o título "Beirando a loucura",no qual afirmava que o "Partido Republicano enlouqueceu", obstaculando por razões políticas o projeto do presidente Obama e lutando em particular para que os impostos dos mais ricos não fossem aumentados e aqueles dos mais pobres não fossem reduzidos.Depois houve o acordo, para evitar um calote da dívida dos Estados Unidos,que não convenceu ninguém e, pelo contrário,está provocando a perda de bilhões de dólares na maioria das Bolsas do mundo.
E veio uma das três "irmãs", às quais o capitalismo delegou a função de alertar os investidores sobre a solidez das economias mundias, e desvalorizou de um ponto a americana, criando mais tensões nas finanças globais.
Dias antes, havia escrito Arnaldo Jabor em O Globo:"A ultradireita americana dos sordidos republicanos fundamentalistas,topa assassinar o país com o calote da divida interna para ferrar o Obama.Querem a todo custo impedir que ele,ao menos, tente consertar as pavorosas desgraças que eles próprios causaram no período Bush, quais as guerras inúteis de trilhões de dólares,o déficit público,as taxas cortadas para os ricos,a tolerância com Wall Street."
Pena que um país como os Estados Unidos, que sempre gostou de estender uma mão amiga ao mundo, esteia agora bem no meio de sua tragedia, uma verdadeira tragedia americana, da qual somente ele próprio pode encontrar os meios para sair.Que não seja tarde demais.
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