A vinda inesperada de um pedido bilionário de parte da American Airlines, que dividiu entre a Boeing e a Airbus sua encomenda avaliada em cerca de US$ 40 bilhões, garantindo à fabrica europeia 260 aeronaves,das quais a metade já confirmadas, evidencia a reação da indústria de transportes aéreos e oferece aos fabricantes possibilidades inéditas de lucros.
A Airbus vendeu 922 aeronaves entre janeiro e julho, mas teve 137 cancelamentos nos primeiros meses do ano, ficando com 785 unidades já comprometidas.
A Boeing vendeu 345 aeronaves, mas com os cancelamento ficou com um total líquido de 249, nesse mesmo período.A empresa americana foi prejudicada pela incerteza de seus executivos, em relação ao oferecimento de um jato de médio alcance baseado no 737, com novos reatores,que deveria competir com o A320 ,já anunciado na formula "neo" pela Airbus.Somente após ter perdido centenas de encomendas desse novo avião mais econômico,preferido pela indústria, a Boeing decidiu anunciar que entraria na competição com o seu 737neo. Após o anúncio, a American fez sua encomenda de 100 novos B737, condicionando a ordem de mais 100, do modelo "neo" à confirmação pela administração da Boeing da produção dessa aeronave, cujo plano final ainda carece de aprovação final.
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