sábado, 31 de dezembro de 2011

PIB NACIONAL 'PER CAPITA' BAIXO EVIDENCIA INJUSTIÇA S0CIAL

Se é verdade que os brasileiros gastam tanto em suas viagens aos Estados Unidos, ao ponto de ocuparem o topo das listas dos varejistas americanos, parece difícil conciliar os dados divulgados pelas estatísticas com o fato que o país tem um produto interno bruto per capita de apenas US% 12.916 ,que o coloca no 73º lugar no ranking mundial,enquanto o mesmo PIB que indica a situação das economias nacionais vê o Brasil no sexto lugar,após Estados Unidos,China,Japão,Alemanha e França e antes do Reino Unido,da Itália,da Russia e da Índia,na ordem.
Não precisa ser economistas para desconfiar que o bilhão de dólares gasto na Flórida nos primeiros seis meses de 2011 ou a ida a Nova York de estimados 700 mil brasileiros neste ano,decorrem da concentração de dinheiro nas mãos de uma minoria,além que das melhores condições de vida de alguns milhões de integrantes das classes C e D.Mas sem esquecer que a população do Brasil está em volta de 190 milhões,pois isso significa que há ainda um longo caminho a ser percorrido para que se possa falar em justiça social.
O ministro Mantega previu que só daqui a 20 anos o país atingirá um melhor padrão de renda,mas talvez será necessário mais tempo para que sob o impulso da produção de commodities se eleve, além do PIB nacional, também aquele per capita.Basicamente o Brasil deverá antes superar os PIBs das "velhas" economias da França e Alemanha, realizando reformas amplas para decolar de seus atuais 2,51 bilhões e subir no ranking, se aproximando - ainda a grande distância - dos US$ 15,06 bilhões dos Estados Unidos,dos US$ 6,98 bilhões da China e dos US$ 5,85 bilhões do Japão.
Por enquanto os gastos bilionários no exterior,as viagens em massa pelo mundo,expressam apenas uma realidade econômica brasileira em parte inflacionada nos últimos dois anos por empréstimos e dívidas,que somada às riquezas de quem pertence a essa classe privilegiada,inflam as estatísticas e criam com a ajuda da propaganda oficial os mitos dos milagres econômicos.Milagres sujeitos a inesperadas revisões,como aquelas que neste novo século estão derrubando as finanças de países da Europa,após ter atingido os Estados Unidos.Que isso não aconteça,é um dos votos para 2012 e para os anos vindouros.

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