A revista "Airline Business" deste mês publica as declarações feitas pelo presidente da Tap em Amsterdam, por ocasião do "Airline Business Air Forum",do qual participou como keynote speaker.Fernando Pinto lembrou que chegou à chefia da empresa no final de 2000 ,após a frustrada tentativa da Swissair para ficar com 34% da Tap e que participou ativamente da sucessiva "década tumultuada da inteira indústria",na qual a privatização da aérea portuguesa permaneceu na agenda.Apesar de ainda estar sendo aguardado o lançamento formal do processo de privatização, a venda adquiriu um novo impulso devido ao esforço do governo português para conseguir fundos que dedicará ao pagamento das dívidas, havendo já indicações do interesse pela Tap de parte de "uma ou duas empresas do Golfo".Os pretendentes potenciais são atraídos pela "posição dominante da Tap nas rotas entre a Europa e o Brasil",sendo que entre eles se encontra o International Airline Group,mas outros são aguardados para após a definição das regras do processo de venda,previstas para a metade de 2012.
Pinto afirmou a seguir "a privatização é o nosso próximo desafio",enfatizando que o fato de se encontrar na borda da Europa ,longe de ser uma desvantagem, representa para a Tap uma vantagem estratégica para capturar o rápido crescimento do mercado aéreo brasileiro.Como demonstra o crescimento do tráfego entre Brasil e Portugal,que numa década passou de 300 mil para 1.4 milhão de passageiros.E concluiu acrescentando: "Em minha opinião nos encontramos no melhor ponto dos confins da Europa,pois somos a única aérea que pode voar para o Brasil e voltar no mesmo dia com a mesma aeronave.Quem se interessa por este mercado,deveria estar interessado na Tap".
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