sábado, 19 de fevereiro de 2011

O TRÁFEGO AÉREO NO BRASIL

A Anac emitiu seu comunicado com os dados estatísticos de janeiro. Aliás a agência apresentou seu novo site (www.anac.gov.br) muito bem estruturado, segmentado por categorias de informações, de interesse de profissionais da aviação civil ou do público em geral. E´a última criação da presidente, que deixará a Anac na metade de março e voltará a tratar dos problemas do BNDES .
Segundo o relatório de janeiro ,o tráfego doméstico continua crescendo, na comparação com 2010, mas a um ritmo inferior. Com tudo isso a previsão para todo 2011 está em volta de um crescimento médio de 15%, contra o 23,5% de 2010. Os dados mais recentes indicam que em janeiro deste ano o tráfego doméstico cresceu 16,4%, em declínio se comparado com o aumento médio acima de 20% que foi registrado nos últimos meses de 2010.
Gol e Tam totalizaram uma participação de mercado de 80,62%, inferior ao 84,04% de janeiro do ano passado,tendo nesse ínterim as quatro empresas menores crescido de 15,24% para 18,52%. Em particular a Tam deteve 43,35% do mercado (43,03% no ano passado), com um aumento da oferta de assentos de12,31%  e um índice de aproveitamento de 79,1%.A Gol  ficou com 37,27% de participação, índice inferior ao de janeiro de 2010 (41,01%), mas a sua oferta de assento cresceu apenas 3,87%. As outras empresas tiveram estes índices :Azul 7,74% , WebJet 5,53%, Avianca 2,54% e Trip 2,51%.
No setor internacional, houve um aumento da oferta de 14,11% no mês de janeiro e o aproveitamento da Tam, que ficou com 85,20% do mercado operado pela empresas brasileiras, subiu para 81,3%.A participação da Gol ficou limitada a 13,35%.Segundo cálculos do Snea, as empresas brasileiras transportaram 23,5 bilhões de RPK (Revenue Pax Km), sobre uma oferta anual que chegou a 30,77 bilhões de Assentos/Km /Oferecidos(ASK) com um aumento de 9% sobre o total de 2009.A ocupação média mensal de 2010 alcançou 76,4% contra  69,2% no ano anterior.No Brasil a demanda subiu 20,4% versus uma taxa média regional, registrada pela Associação Latina Americana de Transportes Aéreos, de 11,3%.O aproveitamento nas empresas brasileira foi de 76,4%, contra 73,3% nas latino-americanas.

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