Estão longe de acabar as acusações contra a Air France e a fábrica Airbus pelo desastre que vitimou 228 pessoas no desaparecimento da aeronave que cumpria o voo 447 Rio/Paris em 31 de maio de 2009.A nova convocação judicial foi marcada para 17 março, quando poderá ser emitida pela juíza encarregada até a acusação de homicídio culposo a cargo dos dois envolvidos.Basicamente, como está sendo repetido desde a época do desastre, a trágica ocorrência teria sido provocada por defeitos nos sensores de velocidade do Airbus, que haviam sido relatados anteriormente, sem que houvesse de parte da Air France uma resposta imediata a essas informações técnicas.
Segundo o advogado da empresa aérea, nada de novo foi acrescentado ao dossiê original sobre o desastre, para motivar a nova chamada da juíza instrutora com o anúncio de possíveis acusações, sem que tenham sido encontradas as caixas pretas da aeronave, que já foram procuradas no Atlântico duas vezes, através de buscas que utilizaram a melhor aparelhagem disponível. O início da nova busca foi programado para 20 de março, três dias depois da convocação judicial.
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