domingo, 27 de fevereiro de 2011

FORAM 2,4 BILHÕES OS PASSAGEIROS DE 2010

Informações oficiais dão conta de que em 2010 o número de acidentes aéreos com aeronaves produzidas no Ocidente pela Boeing, Airbus,Embraer e Bombardier, foi o menor da história.Sua taxa chegou a 0,61 para cada milhão de voos, ou seja em média um acidente por 1,6 milhão, contra 1,4 milhão registrado em 2009.Em total ocorreram 17 acidentes aéreos (foram 19 em 2009) mas o número de vitimas fatais subiu de 685 para 786.
A surpresa veio da América Latina, onde a taxa de acidentes foi três vezes maior à média mundial, tendo sido registrados no ano 4 desastres, dos quais, no mês de agosto, um na Bahia sem perdas humanas.  Pior foi na África, onde o número de acidentes para cada milhão de voos chegou a 7,4  representando 23% do total mundial.
Essas estatísticas confirmam que o fator segurança é a principal preocupação das empresas construtoras e das companhias aéreas.Nesse panorama positivo houve somente um episódio impressionante, que poderia ter acabado com a morte de mais de 400 pessoas: foi o problema que ocorreu com uma das turbinas Rolls-Royce instaladas nos novos A380 da Airbus.Ela pegou fogo e danificou a asa, causando a perda de combustível e o conseqüênte perigo de incêndio.Foi graça à habilidade de cinco comandantes da Qantas,que se encontravam a bordo,que a enorme aeronave , após mais de uma hora de luta para retomar o controle do sistema eletrônico, conseguiu aterrissar evitando o desastre.
Em 2010 foram todavia assinalados muitos casos de aeronaves que voltaram ao ponto de partida, devido ao aparecimento de falhas que poderiam causar problemas se não houvesse a imediata inspeção do sistema eletrônico.Vale assinalar, também, a ocorrência em números crescentes de colisões entre aeronaves e pássaros. Entre 2000 e 2010 , no Brasil elas aumentaram de 310 para nada menos de 964, segundo o Cenipa, que é o Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos. Viracopos (54 colisões em 2010) e o Galeão (93 em 2009) são os aeroportos "campeões" de choques que obrigaram as aeronaves a
voltar à base da qual estavam decolando.E entre os episódios mais famosos do mundo, vale lembrar a colisão com vários pássaros que entupiu na fase de decolagem do aeroporto de Nova York a entrada do reator de um Airbus, tirando-lhe a potência, e obrigau o piloto a fazer um arriscado e inédito pouso forçado no Rio Hudson, sem vitimas e danos à aeronave.Avião e piloto já estão eternizados num Museu.

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