O relatório do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes) referente a 2010, informa que no ano passado ocorreram no país em média 2,7 choques por dia entre aves e aviões nos céus do país.Num período de 5 anos esse numero dobrou,enquanto a frota comercial cresceu 13%.
O problema não é exclusivo dos aeroportos brasileiros, mas não há duvidas de que no Rio de Janeiro o ambiente é propício a esse tipo de acidentes, devido à existência,nas redondeza do Galeão, de focos de poluição prediletos de garças e urubus, quais o deposito de lixo de Gramacho e as águas sujas da baía de Guanabara.
As vítimas são as empresas aéreas, das quais a Tam detém o recorde de acidentes, com em média um choque por dia entre suas aeronaves e essas aves. O aeroporto campeão de colisões é Viracopos,em Campinas, que no ano passado registrou 56 acidentes, em maioria na fase de decolagem, com a entrada de aves no reator , mas também Brasília e Porto Alegre se destacam nas estatísticas, que segundo as empresas aéreas revelam números de acidentes inferiores aos ocorridos,pois no país os relatos desses choques - que os pilotos consideram de alto risco - não é obrigatório.
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