É essa falta de aplicação das penas previstas, que prejudica as numerosas e excelentes leis nacionais para proteger as vidas humanas, aprovadas e publicadas para serem cumpridas.Há sempre um guarda,um amigo na delegacia,um advogado ou um juiz que consegue evitar que réus como esses motoristas flagrados em estado de embriaguez sejam condenados.Entretanto,cidadãos de todas as idades morrem nas estradas,por culpa deles, semeando lutos entre as famílias.
Somente em 2008,segundo estatísticas oficiais,foram 43.193 as pessoas vítimas de motoristas irresponsáveis e criminosos, que na analise de laboratório ou do chamado "bafómetro" resultaram haver ingerido um volume de álcool igual ou superior a seis decigramas por litro de sangue ou superior a três décimos de miligrama por cada litro de ar expelido dos pulmões.
Essa matança,além de ceifar vidas preciosas, custa dinheiro.Por isso o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), resolveu cobrar dos motoristas infratores os gastos que enfrenta com o pagamento de benefícios aos acidentados, quais pensões por morte, invalidez e outras formas menores de auxílio.Estão sendo levantadas informações sobre todos esses acidentes e está previsto que a partir de outubro a Advocacia Geral da União abrirá as primeiras ações contra essa sub-espécie de motoristas, começando por aqueles que já foram condenados por homicídio doloso.Os gastos anuais do INSS com esses benefícios chegam a R$ 7,8 bilhões.
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