A Jurcaib, junta que reúne os representantes das companhias Aéreas Internacionais do Brasil, tem divulgado dados evidenciando que a presença das empresas aéreas estrangeiras no país continua crescendo: entre elas estão a Emirates, a British, a Singapore,a Tap, a Copa,a Taca,a Turkish e a Qatar, que com as restantes 34 que operam voos saindo do Brasil,monopolizam os embarques de 65% dos passageiros nacionais.Nos primeiros 8 meses do ano, elas participaram dos embarques e desembarques em aeroportos do país de mais de 12 milhões de passageiros estrangeiros e brasileiros.
Segundo a Jurcaib o fator preço é uma dos motivos da preferência pelas aéreas estrangeiras, que podem com frequência oferecer tarifas mais baixas, sendo que para a maioria delas as rotas brasileiras são apenas uma modesta fatia de suas operações internacionais.As duas brasileiras,Tam e Gol, contam principalmente sobre as receitas do mercado doméstico, mas a Tam tem conseguido obter resultados positivos também nas internacionais, onde ainda opera um número de voos bem menor daqueles que herdou, com a congênere Gol, da falecida "velha" Varig.
Deve ser enfatizado que ,desde a década passada, o mercado internacional mudou bastante, tendo a politica de céus abertos permitido às empresa estrangeiras não somente de aumentar o número de suas freqüencias sem reciprocidade, mas também de voar para quaisquer capitais de estado brasileiro, excluindo apenas São Paulo e Rio de Janeiro.E há também a crescente importância das Alianças: elas são três a atuam em segmentos de tráfego diferentes,oferecendo as aéreas associadas a possibilidade de alcançar destinos operados pelas congêneres, sem a necessidade ( e o risco) de voarem para lá com um avião próprio, como acontecia no passado.
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