As bagagens de mão, nesta época de aviões lotados,representam um problema que se complica a bordo, quando os passageiros descobrem que o tamanho e o número de muitas delas vão além da capacidade oferecida pela cabine.Temerosos de ver suas bagagens violadas,muitos viajantes levam consigo mais de uma mala do tamanho permitido, quando não tentam embarcar volumes que excedem o espaço disponível.Sem falar do peso,que vai além dos 5 quilos que,em média,são tolerados.
O cumprimento das normas está sendo exigido com maior frequência,mas a verdade é que muitas vezes as aéreas preferem ignorar excessos de bagagens de mão de parte dos passageiros ou suas tentativas de evitar o controle.
Empresas internacionais utilizam uma espécie de caixa de metal para medir o tamanho do "hand luggage",cujas medidas estão em volta de 55cmX45cmX20cm:quando a bagagem é maior ou mais pesada do permitido,costumam aplicar uma taxa, ou exigem que seja despachada.
Mas essas providências tomadas no check-in não são suficientes para evitar abusos que prejudicam o embarque e atrasam a saída da aeronave. Por esse motivo, as empresas estão estendendo o controle das bagagens de mão à fase de embarque, quando os passageiros estão enfileirados antes de ingressar no avião.As que visivelmente estão acima das medidas permitidas são recolhidas e encaminhadas ao porão.
Uma novidade que está sendo estudada e que poderá ser aplicada contra os "infratores"é a seguinte:haveria um controle das malas suspeitas na fase de desembarque,numa área depois do "finger",e seria cobrada uma multa daquelas que excedem o peso ou o tamanho permitidos.Parece que muitas empresas se deram conta de que estão perdendo uma receita bastante elevada, que pelas normas vigentes poderiam cobrar dos passageiros, considerando que a despesa com o querosene representa cerca de 30% de seus custos e que mais pesado é o avião maior é o seu gasto.
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