sábado, 9 de abril de 2011

PORTUGAL ENFIM ACEITA AJUDA DA UNIÃO EUROPÉIA

Na semana passada apresentamos em nosso texto do site Aeroconsult a situação financeiras de Portugal e as implicações com as exigências de uma das"três irmãs". Devido à atitude da oposição, contraria ao plano de ajuste econômico ilustrado pelo primeiro ministro José Socrates,ele se demitiu e foram marcadas novas eleições para 5 de junho .
Mas na quinta-feira a situação se modificou.Sócrates anunciu na TV que Portugal havia decidido pedir ajuda financeira à União Européia, sem detalhar o valor que receberia, estimado pelo comissário aos Negócios Econômicos da UE em 80 bilhões de euros, equivalentes hoje a cerca de R$ 184 bilhões.A ajuda virá da Comissão Européia e do FMI, Fundo Monetário Internacional, depois que Portugal se convenceu que não conseguiria obter diretamente empréstimos urgentes de pelo menos 9,1 bilhões de dívidas que
vencem até junho.Sua última tentativa de lançamento de títulos de curtíssimo prazo não teve êxito, face ao valor elevado dos juros exigidos por eventuais investidores, assim como não poderia continuar pagando os mesmos juros de 5,11% que aceitou na segunda-feira para colocar papeis que estarão vencendo em seis meses.
Em sua breve apresentação para anunciar a decisão de aceitar a ajuda externa, Sócrates criticou a atitude da oposição, por ter rejeitado o pacote fiscal por ele apresentado antes de se demitir, pois o recebimento da ajuda continua condicionado ao cumprimento de um amplo ajuste econômico.Não há opções, pois o país se encontra com deficit público de 8,6% e com dívidas que em 2010 já haviam chegado a 94% de sua economia.
A ajuda a Portugal foi oficializada também pela UE, tendo o presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, informado na Hungria à imprensa que, após o anúncio do primeiro ministro português estava sendo aguardada a elaboração de um programa de ajuste do balanço do país, com a participação de todos os partidos ,inclusive os da oposição.Isso possibilitará ao novo governo português iniciar a partir de junho a sua implementação.Basicamente, o programa deverá focar : ajuste fiscal , reformas para relançar o crescimento do país, competição nos mercados de trabalho e da produção, dentro de um plano ambicioso de reformas estruturais.

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