Há uma visível competição, entre empresas aéreas de grande e de médio porte, para adquirir aéreas menores, de preferência que operam em rotas regionais, para se garantirem uma expansão que estava sendo anunciada como provável, em vista da generalizada expansão do tráfego aéreo. No momento esse crescimento está sendo ameaçado pelo aumento do preço do combustível de aviação, que deverá exigir o aumento de tarifas e poderá causar problemas econômicos, devido ao reflexo que o custo do petróleo tem em grande número de atividades industriais.Mas os contatos já iniciados continuam firmes.
No Brasil, a Tam, enquanto aguarda que as autoridades chilenas autorizem a fusão com a Lan já aprovada pela Anac, tem demonstrado interesse em adquirir a Trip, empresa regional que seria dedicada à cobertura de rotas menores e atualmente pouco servidas pelas empresas aéreas, mas preciosas para garantir os inputs de passageiros das classes C e D nos voos internacionais.
Após demonstrado o interesse pela aquisição, que analistas consideram também uma manobra para afastar outra aérea interessada,a Tam se encontra agora frente a um problema estrutural, pelo fato que já possui outra mini-aérea regional, a Pantanal, adquirida há alguns meses com a mesma finalidade. Uma das duas deveria ser sacrificada, sendo que uma delas seria incorporada à Tam,deixando a cobertura regional a cargo da Trip.De fato a maior valor da Pantanal estava em seus 133 slots em horários nobres que possuía no aeroporto de Congonhas, que teria perdido por não respeitar as normas de utilização de pousos e decolagens estabelecidos ela Anac. Ao adquirir a Pantanal por R$ 13 milhões (mais uma dívida de R$ 73 milhões) a Tam ficou com esses direitos, preciosos para garantir o crescimento do número de seus voos, tendo como escala a capital paulista.
A previsão é de que a Pantanal perderá a sua identidade, sendo incorporada com algumas suas rotas à Tam, enquanto a Trip passaria a cumprir vôos regionais, utilizando aeronaves Embraer de tamanho médio,a ser encomendadas pela Tam, ideais para ligações entre cidades de média densidade e os grandes centros urbanos
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