Parece que a política incompetente da Infraero está com os dias contados.Mas foram necessárias décadas para que o governo descobrisse que nenhum político pode se improvisar presidente de uma entidade que deve gerir 67 aeroportos , sem levar toda a estrutura do setor à crise atual.Crise, diga-se de passagem, evidenciada em toda a sua gravidade somente após que o país assumiu a responsabilidade de organizar dois eventos internacionais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas e descobriu que não estava em condição de atender o intenso tráfego aéreo aguardado para 2014 e 2016.
Reagindo ao atraso, a Anac acabou de anunciar que no começo de maio deverá ser publicado o edital que abre à iniciativa privada a concessão de aeroporto nacionais, permitindo os investimentos necessários para que se tornem eficientes e entregando-os a gerentes capazes.A importante decisão aguardava a aprovação das regras de concessão pelo Tribunal de Contas da União, depois de discussões que se estenderam ao longo de três anos: finalmente elas se encerraram na semana passada. Todavia ainda falta indicar quais serão os aeroportos que se beneficiarão com a participação do capital privado e os detalhes da forma de concorrência.Há a previsão que além de alguns dos 67 aeroportos que pertencem ao gerenciamento da Infraero, outros aeroportos menores essenciais para o crescimento da aviação comercial deverão ser abertos às concessões, exigindo investimentos estimados em R$ 2,4 bilhões, que poderão incluir também verbas federais.
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