domingo, 23 de janeiro de 2011

MISCELÂNEA DO NORTE AO SUL

*  O "caso"do aeroporto de Viracopos, tratado em outro texto, poderá ser resolvido em duas fases. Haveria uma primeira etapa, a ser concluída até o final de 2013, na qual seriam construídos um novo terminal de passageiros e um pátio destinado ao estacionamento de aeronaves, ampliando a  capacidade atual de Viracopos para até 10 milhões de passageiros.O orçamento destas obras, mais algumas melhorias à estrutura atual ,totaliza R$ 737 milhões. Em seguida seria construída uma segunda pista. A primeira fase do projeto aguarda o licenciamento ambiental, que poderá ser divulgado na semana próxima.Mas há também um plano mais ambicioso, de longo prazo,que até 2025 transformaria Viracopos num aeroporto com quatro módulos e uma terceira pista, com capacidade para atender até 60 milhões de passageiro por ano. Todavia o problema da grande distância de Viracopos do centro de São Paulo permanecerá.
* A Boeing não digeriu o anúncio da Airbus que, com a venda de 200 aeronaves concluída no fim de 2010, elevou para 644 o número de pedidos recebidos no ano.A reação da empresa americana veio na semana passada, durante a visita do presidente da China aos Estados Unidos: na quarta-feira chegou de Pequim o anúncio oficial de que o governo chinês havia aprovado novas encomendas à Boeing de 200 aviões, dos modelos B737 e B777, para serem entregues entre 2011 e 2013 a um preço estimado em US$ 19 bilhões.Foi sem dúvida uma coincidência de números de natureza diplomática.
* A reação econômica americana, apesar de algo lenta, tem melhorado as performances das empresas aéreas, devido ao aumento da demanda registrado nos últimos meses de 2010. Isso não foi suficiente, todavia, para evitar que a American Airlines registrasse para o ano perdas líquidas de US$ 471 milhões. Ao dar o anúncio, na semana passada, a AA evidenciou que em 2009 suas perdas haviam chegado a US$ 1.47 bilhão.
* A Iberia aposta no sucesso de suas três frequências semanais entre Madri e as cidades de Fortaleza e Recife.O novo vôo, cujo início está previsto para 1º de fevereiro, segundo declarações de um executivo da aérea, feitas na semana passada durante a realização da Fitur, teria um potencial anual estimado em 80 mil passageiros, dos quais cerca de 60% seriam originários do mercado brasileiro.A Iberia deverá também inaugurar outro voo para o Brasil, entre Barcelona e São Paulo, com início previsto entre abril e maio próximos.
*A indústria automobilística do Brasil fechou 2010 com um resultado negativo, tendo o país importados 158 mil veículos a mais que os exportados.Em 2009 a diferença a favor dos importados havia sido de 121 mil unidades, contra um saldo positivo de 193 mil veículos para a indústria nacional ,registrado no ano anterior.
Em 2010 os importados chegaram a 660,1 mil unidades, com um crescimento de 35% e uma participação de mercado de 18,8%.A produção brasileira foi de 3,64 milhões de veículos e as vendas no mercado interno totalizaram 3,52 milhões. Pelo nono ano a Fiat foi a marca que mais vendeu (22,84%), seguida por Volkswagen (20,95%), GM (19,75%) e Ford (10,10%) . Os analistas atribuem o aumento das importações à desvalorização do dólar ante o real.
* Depois do escândalo das mensagens confidenciais dos diplomatas, cujos textos recebidos de um funcionário do governo americano foram entregues por Julian Assange a alguns jornais (a Folha de S.Paulo e O Globo no Brasil), uma nova bomba poderá ser divulgada pelo mesmo site: é a lista de cerca de 2.000 nomes de pessoas que mantiveram contas reservadas no banco suiço Julius Baer.Quem a entregou ao jornalista Assange, em dois CD, foi Rudolf  Elmer, ex-banqueiro.
* Nos ambientes ligados à aviação comercial doméstica e entre milhares de usuários dos transportes aéreos, penalizados pelos atrasos e cancelamentos de voos de empresas nacionais, no período natalino e de fim de ano,estão sendo aguardadas medidas que evidenciem a posição crítica e a reação das autoridades do setor a esses abusos, causados pela venda de assentos num número de voos superior aquele que empresas como a Tam podiam operar, pela carência de pilotos e de comissários suficientes.

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