O Snea sabia que Tam e Gol estavam com menos tripulantes dos necessários para cobrir sem problemas um número de voo superior aquele de 2009, quando os ares de crise haviam bloqueados novas assunções de comissários e de pilotos. Alguém pensou que mantendo os salários baixos o pessoal contratado teria aceito de voar mais , para receber horas extras: assim foi por algum tempo, mas não poderia continuar pára sempre.
E hoje as empresas são obrigadas a aceitar a chamada "operação padrão" de seus tripulantes, que consiste em apenas cumprir os horários previstos em lei.Por isso, em particular a Tam, tem registrado atrasos e cancelamentos como nunca em sua história e, talvez, como raramente pode ter acontecido em outros países.
A este ponto há duas opções para resolver gradualmente o impasse que está castigando os usuários e afetando a imagem internacional da aviação comercial brasileira: 1) reduzir o número de frequências das empresas de acordo com a disponibilidade legal de tripulantes; 2) apressar a reunião do Snea com o Sindicato para conceder o índice de aumento objeto de contestação ou, no mínimo, discutir o 10% e conceder os restantes benefícios propostos pelos tripulantes em 23 de dezembro.
Mas a Anac não deveria deixar passar sem providências rigorosas o acontecido, pois ele atinge não somente o prestígio da agência, mas também milhares de passageiros, penalizados por atrasos e cancelamentos que tiraram de suas viagens de férias a alegria esperada, pela qual haviam também pago tarifas que cresceram na mesma proporção da demanda.
As empresas de ônibus das principais estações rodoviárias do país estão registrando índices crescente de embarques e tem aumentado o número de viagens para os destinos mais solicitados.Um retrocesso ou uma prova de ineficiência dos executivos de algumas empresas aéreas?
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