A Boeing admitiu que superou de duas unidades a meta de 460 entregas para 2010 . Um sucesso bastante suado e algo insatisfatorio, considerando que a sua rival Airbus chegou a 644, com o último contrato para 200 aeronaves, assinado no final do ano.
A empresa americana tem tido problemas na fase conclusiva de seus novos aviões, em particular com o B787/Dreamliner, mas também a Airbus não teve um 2010 fácil, devido às falhas técnicas que -além das tristes lembranças do desastre do voo Rio/Paris -criaram problemas para várias suas aeronaves.Sem contar o impacto negativo causado pelos reatores Rolls-Royce montados em seus super-jumbos A380, que foram substituídos.
Em comunicado, a Boeing enfatizou que os B737 são ainda seus aviões mais vendidos, tendo chegado a 376 unidades no ano passado e motivando o aumento da produção mensal desse modelo para 35 unidades, a partir de 2012. Mas anunciou também que em vista da redução do ritmo de produção dos aviões militares C-17, ao longo deste ano irá demitir 1.100 funcionários.
Bem mais modesta, a ATR, fabrica italo-francês de aeronaves turboélices de 50 e 74 lugares , vendeu 80 aeronaves em 2010, faturando cerca de US$ 1,35 bilhão.Metade das vendas foram para o Brasil e a Russia, tendo a Azul anunciado a compra de 20 modelos ATR 72-600 e mais 20 opções de compra.
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