Há notícias inconsëquentes : por exemplo , como vai acabar o fato que a Anac decidiu multar 9 empresas, por R$ 2,3 milhões, por infrações cometidas entre 17 de dezembro de 2010 e 7 de janeiro deste ano ? Tam,Gol e WebJet são responsáveis por 248 desses atos, e haveria mais para serem analisados.Ou, que fim levaram as 39.577 queixas , das quais 15.323 contra a Tam, 8.894 contra a Gol e 5.834 contra a WebJet, apresentadas aos plantões da Agencia nesse mesmo período ? As empresas pagarão as respectivas multas, os passageiros foram ou serão de uma ou outra forma indenizados ?
* ATÉ QUE ENFIM UM VOO RIO/ROMA - Eis uma notícia importantes vido da nova Alitalia. A empresa decidiu iniciar no dia 1º de junho seus voos entre Roma e Rio de Janeiro, realizando um velho sonho dos viajantes que, aos tempos da Varig e no curto período em que a Tam tentou substitui-la ,eram obrigados a voar do Rio ou São Paulo para Roma fazendo conexão em Milão.Tudo porque alguém garantia ter verificado que o fluxo principal do tráfego Brasil/Itália era formado por homens de negócios, tendo como destino preferencial Milão, ou seja o centro de todas as atividades econômicas da Itália. Assim, Roma podia ser visitada somente via Malpensa, um dos aeroportos menos confortáveis do país, na ida e na volta. Mas afinal prevaleceu uma pesquisa mais objetiva, que evidenciou em primeiro lugar que também os homens de negócios incluem Roma em seus roteiros e, também, que atualmente as relações comerciais Brasil/Itália perderam vigor, tendo sido parte das importações substituídas pelos produtos chineses, bem mais baratos e de boa qualidade.Assim, três voos semanais operados por A330-200 ligarão o Rio a Roma, além dos 7 que saem semanalmente de São Paulo, com aeronaves B777-200ER. "Milan é um gran Milan" se dizia na Itália em outras épocas e não há duvidas, enquanto num passado mais remoto Roma era considerada "caput mundi".Mas em matéria de turismo, atualmente não há comparação: negócios à parte, Roma ganha da rival por goleada.
* SEGURANÇA AÉREA - Alguns acontecimentos do ano passado tiveram o mérito de pôr em discussão a segurança nas viagens aéreas. Os índices de acidentes aéreos continua muito baixo, considerando os milhões de voos que cruzam os céus do globo.Mas há sempre companhias que se destacam por oferecer estatísticas altamente positivas.
Outras, por circunstâncias que em geral não revelam falhas técnicas comprometedoras ou omissões na manutenção que possam ser consideradas determinantes, tem acumulado em 2010 problemas de difícil previsão que somados as colocam em posição desfavorável no ranking mundial da segurança aérea.A revista Aero International publicou semana passada o ranking de 60 empresas na lista elaborada por um Centro alemão de coleta de dados( Jacdec) referentes a acidentes dos últimos 30 anos.Nela a Gol ocupa o 58º lugar e a Tam o último.Na avaliação foram considerados o número de acidentes (com mortes e perda da aeronave) no contexto dos número total de pax/km transportados nesse período. Assim, enquanto o acidente com o A380 da Qantas não penalizou a empresa, pois não houve mortes nem perda da aeronave, a Tam registrou seis acidentes desde 1980, com 336 mortes.Por sua vez a Gol, fundada em 2000, teve um só acidente em 2006,com 154 mortes e perda total do avião.Nas primeiras posições, sem nenhum acidente nos úlimos 30 anos, como já publicado estão Qantas,Finnair,Air New Zealand,Tap Portugal,Cathay Pacific,All Nippon e Air Berlin.
* VIRACOPOS VAI CRESCER - Entre polêmicas e informações tendenciosas ou equivocadas, na sexta-feira passada a Infraero publicou o edital para a contratação de um ´projeto de ampliação do aeroporto de Viracopos,em Campinas.Está prevista a construção de uma nova pista e de um segundo terminal, elevan do assim a sua capacidade de atendimento dos atuais 5 milhões para 9 milhões de passageiros/ano.Há o compromisso de entragr em novembro de 2013 pelo menos 25% da obra, em vista do início, sete meses mais tarde, da Copa do Mundo. O lançamento havia ficado parado por dois anos na Secretaria de Estado do Mio Ambiente, que o bloqueou com 18 ressalvas, inclusive focando impactos ambientais.Um dos fatos que facilitou a tomada da atual decisão foi a redução do número de desapropriações de 16 mil para 593.
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