Uma das maiores empresas low cost da Europa, a EasyJet, competente rival da Ryanair,tem dado na passada semana sinais de crise financeira, que preocuparam profundamente a Bolsa de Londres. De fato, quando a aérea divulgou a informação de que o seu prejuízo no primeiro semestre, antes de impostos, poderá dobrar em comparação com o mesmo período de 2010,suas ações negociadas na capital inglesa despencaram mais de 14%, criando alarme entre as congêneres.
A Easyjet, assim como já divulgou outra low cost, a americana Southwest, teme que os preços dos combustíveis continuem em alta, causando um aumento de custos operacionais que exigirá atenção especial para ser mantido sob controle, considerando os relativos pequenos margens de lucros da companhia.
A previsão do prejuízo chega a um valor entre 140 e 160 milhões de libras no semestre,que na contabilidade da EasyJet se encerra em 31 de março. Ele praticamente dobra o prejuízo do mesmo período do ano passado, que havia chegado a 78,7 milhões de libras.
O problema da aérea inglesa decorre também da situação econômica de vários países europeus, cujos executivos tem reduzido a frequência de suas viagens de negócios.Quanto à pressão de preços mais elevados do querosene ele é atribuído ao aumento da demanda de parte da maioria das companhias, que estão operando mais aeronaves, depois que haviam reduzido as frequências ,nos anos mais difíceis da crise, em 2008/2009.
O fantasma do aumento dos preços do querosene de aviação volta a preocupar as empresas aéreas, que depois dos sinais positivos da economia mundial registrados no ano passado, contavam sobre um 2011 que lhes permitiria recuperar parte das perdas subidas no passado.
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